"A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer."

(Graciliano Ramos)



sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A melhor trava de bicicleta do mundo


Matéria publicada originalmente na superinteressante.

Uma equipe de gente meio maluca e meio gênia foi desafiada pela Conrad (rede de lojas alemã que vende de tudo) a criar algum produto inovador usando apenas os produtos vendidos por eles. Em14 dias, eles criaram a trava de bicicletas mais legal do mundo – e talvez a mais efetiva.
A criação dos caras (em alemão, “Fahrradschloss”), além de prender a bicicleta a postes de luz, também possui um motor que faz com que ela suba até o alto do poste – e fique longe do alcance dos ladrões.
Uma ótima ideia para quem gosta de pedalar por toda a cidade, mas tem medo de deixar a magrela sozinha, amarrada do lado de fora dos lugares pra onde vai. A bicicleta estará segura até que os ladrões comecem a usar escadas.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Uma situação inusitada

Não tem nada a ver com bikes, mas não poderia deixar de registrar.
Há aproximadamente duas semanas, durante a Bienal do Livro, deixei as minhas duas filhas no evento e fui realizar algumas tarefas pelo centro, pois a Bienal estava ocorrendo na praça central da cidade (Praça de São Salvador).
Uma das minhas metas era cortar o cabelo - ainda restam alguns - e aparar a barba.
Pois bem, após concluir as demais tarefas, fui a uma barbearia nas proximidades, sentei na cadeira e disse ao barbeiro que desejava cortar o cabelo e fazer a barba. Daí surgiu o seguinte diálogo:
Barbeiro: Fazer a barba como?
Eu, inocentemente: Aparar assim, fina como está e depois passar a máquina 1.
Barbeiro: Assim a gente não faz não.
Eu, com cara de pateta: Não? E faz como? É só seguir o que está marcado.
Barbeiro: É que assim dá muito trabalho.
Eu, com cara de idiota: Tá bom, muito obrigado.
Levantei-me da cadeira e fui a outra barbearia.

domingo, 31 de outubro de 2010

6ª Bienal do Livro

Começa dia 5 e vai até o dia 14 de novembro na Praça São Salvador, das 10 às 22 horas com entrada franca.
A Bienal do Livro é uma promoção da Prefeitura de Campos, através da Fundação Jornalista Oswaldo Lima e este ano será a sexta edição do evento que fará um tributo a escritora Raquel de Queiroz que, se fosse viva, estaria completando 100 anos no dia 17.
Veja mais informações e a programação aqui.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

BICICULTURA 2010


O Bicicultura é um importante evento brasileiro sobre o uso da bicicleta como meio de transporte, aventura, turismo, lazer e esporte, onde ocorrem debates, palestras, oficinas, confraternização e pedaladas, cuja intenção é aprimorar os conhecimentos sobre o ciclismo em todas as suas variantes,as políticas públicas para o trasnporte urbano etc, além de uma oportunidade para conhecermos outros ciclistas, cicloativistas, enfim, conhecermos pessoas que se preocupam com a qualidade de vida e com o caos do transporte urbano nas grandes cidades.
Este ano o evento será realizado na cidade de Sorocaba/SP, de 1 a 4 de dezembro e está sendo organizado pela prefeitura de Sorocaba/SP juntamente com a União Ciclística do Brasil (UCB).
A programação e outras informações podem ser vista aqui: http://bicicultura2010.site.com.br/

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

OBESIDADE INFANTIL



Cláudio Quintanilha Siqueira
Antigamente os mais velhos adoravam apertar as bochechas das crianças rechonchudas. Eram sinônimos de crianças bonitas e saudáveis, mas hoje é motivo de preocupação que leva alguns organismos nacionais e internacionais como a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS, 2003) a alertar que “A obesidade infantil já apresenta dimensões epidêmicas em algumas áreas [...] trata-se de um problema global que atinge os países em desenvolvimento de forma crescente.” (p.32), apresentando números que já sinalizam para que fiquemos alertas.
As crianças com menos de 5 anos obesas no mundo atinge o patamar de 17,6 milhões. Entre os 6 e 11 anos as crianças obesas mais do que dobraram desde a década de 1960.
A obesidade nos jovens de 12 a 17 anos aumentou de 5% para 13% entre os meninos e de 5% para 9% entre as meninas de 1966 a 1970.
Claro que queremos ver os nossos filhos bonitos e saudáveis, mas devemos ter em mente que o excesso de gordura é prejudicial na infância e na adolescência. O que antes eram problemas de adultos, hoje se manifesta também nos jovens, pois “O excesso de peso e a obesidade produzem efeitos metabólicos adversos sobre a pressão arterial, os níveis de colesterol e de triglicerídeos no sangue e a resistência a insulina.” (OPAS, 2003, p.32), aumentando a probabilidade de desenvolvimento do diabetes tipo 2 e hipertensão arterial mesmo antes da puberdade, conforme a Organização.
A modernidade nos induz a adquirir hábitos que podem ser prejudiciais à saúde. São infinitas as comodidades oferecidas pelos equipamentos cada vez mais sofisticados, além das ofertas de alimentos pouco saudáveis que invadem nossa casa, principalmente pela televisão que, de acordo com o Conselho Federal de Nutricionistas (CFN, 2003) é um dos principais veículos de comunicação a desempenhar papel na disseminação de informações nas sociedades modernas, observando que os comerciais de TV podem alterar estilos de vida e contribuir “decisivamente para a formação de uma cultura alimentar, ditando preferências e hábitos alimentares.”, levando as pessoas a consumirem mais alimentos com “grande densidade energética com altos teores de açúcar e gorduras saturadas(1), ou excessivamente salgados” (OPAS, 2003, p. 9) influenciando, principalmente, as crianças e os adolescentes que, segundo estudos citados pelo CFN (2003), ficam cerca de 3 a 4 horas na frente da TV, favorecendo a obesidade.
A OPAS (2003) recomenda, entre outras, as seguintes estratégias para gerenciamento do peso:
• atividade física moderada por pelo menos 30 minutos diários;
• ingerir mais frutas e verduras, nozes e cereais integrais;
• diminuir a ingestão de alimentos gordurosos e açucarados;
• substituir as gorduras saturadas de origem animal por gorduras insaturadas derivadas de óleos vegetais.

De acordo com Silverstorn (2003) a atividade física e a contração muscular aumentam a taxa metabólica acima da taxa basal(2) e os atos de sentar e deitar consomem relativamente pouca energia e recomenda: “Remar em uma competição e pedalar estão entre as atividades que mais gastam energia.” (p. 647).
Então, o que podemos fazer para mudar esse quadro?
A OPAS (2003) afirma que está “cientificamente comprovado” (p. 8) que uma mudança nos hábitos alimentares e na atividade física pode influenciar fortemente vários fatores de risco para a obesidade. Claro que não é fácil tirar as crianças e os adolescentes da frente da TV ou do computador, mas nós, adultos, precisamos fazer a nossa parte e tentar mostrar para os jovens o lado bom e o ruim das coisas.
Que tal começar pelo exemplo?



(1)Segundo o Ministério da Saúde brasileiro gordura saturada é um tipo de gordura que, quando ingerida, aumenta a quantidade de colesterol no organismo e está presente, principalmente, nos alimentos de origem animal. Ainda de acordo com o MS devemos sempre dar preferência às gorduras de origem vegetal e que são essenciais para o organismo.
(2)A taxa metabólica basal é o tanto de energia que o organismo necessita para manter-se quando estamos em repouso.



REFERÊNCIAS

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Atividade física. Disponível em http://portal.saude.gov.br/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=23618. Acesso: 23out2010.

CONSELHO FEDEREAL DE NUTRICIONISTAS. Parecer do CNF sobre obesidade. Disponível em http://www.cnf.org.br. Acesso: 24out2010.

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE. Doenças crônico-degenerativas e obesidade: estratégia mundial sobre alimentação saudável, atividade física e saúde. Disponível em http://www.opas.org.br/sistema/arquivos/d_cronic.pdf. Acesso: 24out2010.

SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. Barueri, SP: Manole, 2ª ed., 2003.

IMAGEM:
http://murall.com.br/como-evitar-a-obesidade-infantil/

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

ENTREVISTA - Dra. Aline Vieira Barra, fisioterapeuta


Hoje é o dia do fisioterapeuta, portanto, nada mais oportuno do que ouvir a opinião de quem conhece do assunto para sanar algumas dúvidas que surgem de vez em quando.
A prática de atividades físicas oferece muitos benefícios para a saúde, no entanto, não estamos livres das lesões típicas de cada modalidade esportiva. Mesmo sendo considerado um dos esportes com menor índice de lesões, segundo o ciclista olímpico Daniel Rogelin, o ciclismo também oferece riscos. Por isso conversamos com a fisioterapeuta especializada em RPG, fisioterapia desportiva, ergonomia e dermatofuncional Dra. Aline Barra, que também é uma apaixonada por bikes e já participou do Iron Biker, Big Biker e outros eventos.

Bike Sem Limites: O que pode favorecer o aparecimento de lesões no ciclismo? O que podemos fazer para nos prevenir?
Dra. Aline: O aparecimento de lesões no ciclismo tem como causa vários fatores: falta de alongamento, falta de fortalecimento muscular, má postura na bicicleta e bicicleta sem bike fit.
A falta de alongamento faz com que o músculo não tenha sua capacidade total de contração devido ao mesmo estar encurtado e não no seu comprimento real para que haja uma contração eficiente e harmonia dos movimentos. A falta de fortalecimento muscular prévio pode causar um desequilíbrio muscular, principalmente nos joelhos, atingindo, então, a articulação e ocasionando a lesão. Também é muito importante manter o fortalecimento dos músculos do abdômen, pois ajuda a prevenir lesões na coluna lombar por causa da postura adotada para pedalar. Fazer um bike fit personalizado com um profissional capacitado é imprescindível para um bom rendimento e uma pedalada prazerosa e sem dores posteriores. O bike fit, para que não sabe, é a regulagem adequada da bicicleta de acordo com as medidas corporais de cada um, como altura do selim, tamanho do quadro, distância entre o selim e o guidão, entre outras.

BSL: Quais são as principais lesões?
Aline: As principais lesões são em coluna cervical, causadas, principalmente, pela distância e altura do guidão, o que também pode deixar sequelas nos cotovelos, punhos e ombros.
Outras lesões comuns, também, são as de joelho, que tem várias causas. Como falado antes, a falta de alongamento (condromalácia e meniscos), a falta de fortalecimento muscular (tendinites) e a altura inadequada do selim.
Lesões na coluna lombar (hérnia de disco e lesão muscular) são causadas pela altura errada do selim e tamanho inadequado do quadro.
Existém as lesões causadas pelo estresse, principalmente devido ao excesso de treino, que atingem comumente os joelhos. Podemos ter também lesões causadas por traumas (quedas), e as mais comuns são: fratura de punho, lesões ligamentares em ombro etc.

BSL: Quando devemos procurar os serviços fisioterápicos?
Aline: A fisioterapia é necessária quando existe dor persistente, que incomoda e/ou atrapalha a pedalada ou quando há alguma lesão. A fisioterapia preventiva funciona também na correção postural e tratamento de lesões pré-existentes à prática do ciclismo, para que não se agrave.

BSL: As cãimbras são muito comuns nas pedaladas. O que podemos fazer quando elas aparecerem?
Aline: Quando ocorrem as cãimbras, deve-se alongar o músculo envolvido, fazendo o movimento contrário ao da contração. Para que isso não ocorra é preciso ter uma boa alimentação e um bom condicionamento físico, tomando sempre o cuidado para não ultrapassar seus limites.
PS: A Dra. Aline oferece atendimento domiciliar e assessoria para empresas no telefone (22) 9836-2916.

domingo, 3 de outubro de 2010

TRISTES IMAGENS DO DIA DA ELEIÇÃO

Em frente ao ISEPAM



Vizinhanca do ISEPAM



Esquina da TV Record


Calçada da TV Record


Escada da TV Record


Em frente ao asilo Nossa Senhora do Carmo

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A teoria das janelas quebradas


Cláudio Quintanilha Siqueira

Ao ler a crônica "A teoria das janelas quebradas" no livro de mesmo título de Drauzio Varella resolvi pesquisar um pouco mais sobre o assunto. Aliás, deixo aqui uma ótima sugestão de leitura da coletânia de crônicas do dr. Varella.
Em 1982 dois cientistas sociais estadunidenses - James Q. Wilson e George Kelling - desenvolveram um trabalho que entitularam "Broken Windows" onde, através de algumas experiências, concluiram que numa sociedade ordeira e bem educada as coisas tendem a caminhar sem maiores problemas, pois as pessoas tendem a ser mais ordeiras e educadas. Por outro lado, a bagunça gera mais bagunça.
E isso se reflete também na segurança. Quando se banaliza a criminalidade e a violência estamos induzindo a mais criminalidade e violência, pelo menos esta é a opinião do humilde blogueiro.
A deteriorização da paisagem urbana é percebida pela população, nas palavras de Drauzio Varella, como ausência dos poderes públicos, enfraquecendo os controles impostos pela comunidade, aumentando a insegurança coletiva e convidadando a prática de crimes.
A presença de lixo nas ruas, pichação e outras desordens provoca mais desordem e induz ao vandalismo.
Com base nessas ideias um grupo de holandeses da Universidade de Groningen realizou um estudo efetuando alguns experimentos. No primeiro deles, num estacionamento para bicicletas na cidade de Groningen, para simular ordem, eles limparam toda a área e colocaram o aviso bem visível de que era proibido pichar. Para a desordem, picharam as paredes do mesmo espaço, apesar do aviso para não fazê-lo continuar lá. Nas duas situações, prenderam planfetos nos guidões das bicicletas, de modo que precisassem ser retirados pelo ciclista antes de ir embora sem, contudo, haver lixeiras no local.
O resultado foi o seguinte:
Na situação ordeira, 77% dos ciclistas levaram os panfletos consigo.
Na situação de pichação, apenas 31% o fizeram, os demais jogaram os panfletos no chão.
Outras experîências do grupos são detalhadas no livro.
Boa leitura e aproveitem para fazer uma reflexão sobre as nossas atitudes do dia a dia.

FONTES


VARELLA, Drauzio. A teoria das janelas quebradas. São Paulo, Companhia das letras, 2010.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Para descontrair

O FOTÓGRAFO

Num determinado país, regido pelo regime socialista, havia um grande incentivo à natalidade. Necessitando de mão-de-obra, criaram uma lei que obrigava os casais a terem um determinado número de filhos. Previram também uma tolerância de cinco anos. Essa tolerância consistia do fato de que, para os casais que completassem cinco anos de casamento sem terem filhos, ao menos Um, o governo destacaria um agente que iria auxiliá-los. Num dia desses, aconteceu o seguinte diálogo entre um marido e sua mulher:
Mulher: Querido, hoje completamos o quinto aniversario de casamento!
Marido: É, infelizmente não tivemos um herdeiro.
Mulher: Será que "eles" irão enviar o tal "agente"?
Marido: Eu não sei. . .
Mulher: E se ele vier?
Marido: Bem, eu não tenho nada a fazer. . .
Mulher: Eu, menos ainda. . .
Marido: Vou sair, pois já estou atrasado para o trabalho.
Logo após a saída do marido, batem à porta. A mulher abre a porta e encontra um homem à sua frente. Era um fotógrafo que se enganara de endereço.
Homem: Bom dia, eu sou. . .
Mulher: Ah, já sei. . . Pode entrar. . .
Homem: Seu marido está em casa?
Mulher: Não, ele foi trabalhar.
Homem: Presumo que ele esteja a par. . .
Mulher: Sim, ele está a par e também concorda.
Homem: Ótimo, então vamos começar?
Mulher: Mas já? Assim tão rápido?
Homem: Preciso ser breve, pois ainda tenho cinco casais para visitar.
Mulher: Puxa! O senhor aguenta?
Homem: Sim, aguento porque gosto do meu trabalho. Ele me dá muito prazer.
Mulher: Então, como vamos fazer?
Homem: Permita-me sugerir. Uma no quarto, duas no tapete, duas no sofá, uma no corredor, duas na cozinha e a última no banheiro.
Mulher: Nossa! Não é muito?
Homem: Minha senhora, nem o melhor artista da nossa profissão consegue na primeira tentativa. Numa dessas, a gente acerta bem na mosca!
Mulher: O senhor já visitou alguma casa neste bairro?
Homem: Não, mas tenho comigo algumas amostras dos meus últimos trabalhos.
Veja. Não são lindas? (Mostrando fotos de crianças.)
Mulher: Como são belos esses bebes! O senhor mesmo quem fez?
Homem: Sim. Veja esse aqui. (Mostrando outra foto). Foi conseguido na porta de um supermercado.
Mulher: Nossa! Não lhe parece um tanto público?
Homem: Sim, mas a mãe era artista de cinema e queria publicidade.
Mulher: Eu não teria coragem de fazer isso. . .
Homem: Este aqui foi em cima de um ônibus.
Mulher: Que horror!
Homem: É. Foi um serviço dos mais duros que eu já fiz.
Mulher: Eu imagino. . .
Homem: Veja. Este foi feito num parque de diversões em pleno inverno.
Mulher: Credo! Como o senhor conseguiu?
Homem: Não foi fácil. Como se não bastasse a neve caindo, havia uma multidão em cima de nós. Eu nunca teria conseguido acabar. . .
Mulher: Ainda bem que sou discreta e não quero que ninguém nos veja.
Homem: Ótimo. Eu também prefiro assim. Agora, se a senhora me der licença, eu vou armar o Tripé.
Mulher: Tripé? Para quê?
Homem: Bem, madame. É necessário. O meu aparelho, além de pesado, depois de pronto para funcionar, mede um metro.

A mulher desmaiou.

domingo, 19 de setembro de 2010

Pedalada Yacht Club Lagoa de Cima

Nem o frio e a ameaça de chuva desanimaram essa turma. Organizado e apoiado pela Hard Bike Sports a tradicional pedalada ao Yacht Club Lagoa de Cima ocorreu esta manhã, onde os pedalantes percorreram aproximadamente 30 km entre trilhas e asfalto.
Após um momento de confraternização e descanso os bravos bikers retornaram à cidade.














segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O Dia Mundial Sem Carro está chegando!


Estamos vivendo dias cada vez piores no que diz respeito ao trânsito na cidade, não só porque o número de carros vem aumentando, mas também por causa da nossa infraestrutura viária que é uma precariedade e da má educação de motoristas, motociclistas e ciclistas.

O Dia Mundial Sem Carro está chegando - faltam apenas 9 dias - para nos lembrar de repensarmos os nossos valores com relação ao transporte urbano e ao meio ambiente.

Segundo dados de 2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e do Departamento Nacional de Trânsito, divulgados pelo G1 (veja aqui), Campos tem uma frota de 120.737 veículos, apresentando uma relação de 3,59 habitantes por veículo automotor, algo próximo da capital Rio de Janeiro que apresenta uma relação de 3,28 habitantes/véiculo.

Deixo claro, no entanto, que meu objetivo não é demonizar o automóvel, mas sim humanizar o trânsito, com mais pessoas usando a bicicleta como meio de transporte, não por necessidade financeira, como acontece com frequência entre os trabalhadores de baixa renda, mas por convicção de que a magrela é um meio de transporte barato, eficiente e não poluente - a não ser pelos gases emitidos pelo próprio ciclista -, ocupa pouco espaço e é saudável.

É claro que nem todos podem abrir mão do carro com tanta facilidade diante do corre-corre diário, mas quando podem não o fazem, pelo menos a maioria. Muitos chegam ao cúmulo do absurdo de não abrirem mão do carro simplesmente por uma questão de status.

Então, dia 22 de setembro deixe seu carro em casa. Tente ir para o trabalho de bike e experimente uma nova sensação.

sábado, 11 de setembro de 2010

Vitalidade e saúde aos 85 anos

O campista Severino Veloso, aos 85 anos deu mais uma prova de vitalidade ao retornar do Parque Aquático do Fluminense com quatro medalhas de ouro após a realização do Circuito Estadual da Natação Máster. O blog parabeniza o nosso representante que nos orgulha a cada evento esportivo que participa.
Leia a matéria completa aqui, na Folha da Manhã online.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Cidades amigas do ciclista

Quando imaginamos uma cidade com boa estrutura para o uso da bicicleta como meio de transporte, logo pensamos em Copenhague ou alguma outra cidade europeia. Mas aqui no Brasil existem muitas iniciativas locais que fazem a diferença na vida das pessoas e incentivam o uso da bicicleta pela população.
Veja mais em Eu vou de bike

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Para onde vai a gordura?


Pra onde vai a gordura quando você emagrece?
Ela até queima, mas sai mesmo pelos pulmões e pela urina
por Fábio Marton

Na ficção, o Hulk pode crescer e encolher do nada. No mundo real, onde os átomos da matéria são sempre os mesmos, o doutor Bruce Banner teria que comer uma vaca para virar gigante verde - e perder essa vaca para voltar a ser franzino. Por onde sai então a matéria que constitui a gordura? Se você pensou no "número 2" do banheiro, passou longe. A maior parte da gordura sai na forma de água e gás carbônico.

Acompanhe o resto da matéria na revista Superinteressante clicando aqui.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Alimentação mediterrânea

A FAPESP (Agência de Notícias da Fundação de Amparo à Pequisa do Estado de São Paulo) divulga opinião do perquisador israelense Elliot Berry, professor do Departamento de Nutrição e Metabolismo da Escola de Medicina Hadassah da Universidade Hebraica de Jerusalém, Israel.
Segundo Berry, a boa saúde dos povos mediterrâneos se explica em parte pela alimentação. Mesmo culturalmente diferentes, os países da região partilham alguns ingredientes em comum, entre os quais sete se destacam: trigo, cevada, uva, figo, tâmara, romã e azeitona.
Leia a matéria completa no Boletim Fapesp.
PS: Leia aqui a matéria sobre azeite de oliva publicada pelo blog.

domingo, 29 de agosto de 2010

Skatistas de Campos em São Paulo

Estão em São Paulo participando de mais uma etapa do Campeonato Brasileiro de Free Style os atletas campistas Thiago Freitas e Roberto Ribeiro Jr, conforme divulgou o jornal O Diário News online.
Estamos na torcida para que os atletas representem bem a nossa cidade.
Um abraço e boa sorte.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Lançamento do livro Bicicleta - a cara do Rio

Foi lançado hoje o livro "Bicicleta-A cara do Rio" na livraria Ao Livro Verde.
Os autores tem o objetivo de incentivar a bicicleta como meio de transporte e ainda mostrar as pessoas que pedalar é um bom exercício para manter a saúde em dia.
Uma pena que um evento literário tenha se transformado em propaganda política. Eu, munido de toda a minha ingenuidade, aguardei o momento do lançamento enquanto tomava um e outro cafezinho e consultava alguns livros expostos nas prateleiras. Mas, confesso, fiquei um pouco decepcionado quando percebi a verdadeira intenção por trás do suposto lançamento.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

SISTEMA MUSCULAR ESQUELÉTICO

Cláudio Quintanilha Siqueira
Em todas as nossas atividades diárias estamos constantemente recrutando as estruturas musculares do nosso corpo. Seja dormindo ou praticando esportes eles estão lá, sempre disponíveis para executar o seu trabalho. Alguns, como o músculo cardíaco, por exemplo, nunca param de trabalhar para manter o nosso organismo vivo.
Existem três tipos de tecido muscular no corpo humano, cada um deles com funções específicas:
Músculo Estriado Cardíaco – Também chamado de miocárdio, constitui a parede do coração e possui movimentos involuntários. São os responsáveis pelo bombeamento do sangue para o organismo.
Músculo Liso – Entra na constituição dos órgãos profundos como estômago, bexiga, vasos sanguíneos e intestino, dando-lhes determinados movimentos (contrações). Como o músculo cardíaco, funciona independente da nossa vontade, ou seja, é involuntário. Normalmente são longos e lentos.
Músculo Estriado Esquelético – Os músculos esqueléticos são os responsáveis pelos movimentos do corpo fazendo, portanto, parte do aparelho locomotor que é constituído também pelos ossos e junturas (articulações). Os músculos esqueléticos asseguram o movimento e mantém unidas as peças ósseas, determinando a posição e postura do esqueleto e representam cerca de 40 a 45% do peso total do corpo.
Sendo os órgãos ativos do movimento eles possuem a capacidade de contrair e relaxar, transmitindo os movimentos aos ossos sobre os quais se inserem unidos por tendões, oferecendo uma imensa variedade de movimentos.
O ser humano possui aproximadamente 639 músculos e cada um deles possui o seu nervo motor que controla as contrações, dividindo-se em vários ramos para poder controlar cada célula (ou fibra) muscular, sempre coordenadas pelo cérebro.
A contração muscular produz um trabalho mecânico, normalmente representado pelo deslocamento de um segmento do corpo, quando as fibras musculares reduzem o seu comprimento em cerca de um terço ou metade em relação ao seu estado de repouso durante a contração, realizando um trabalho proporcional a potência e a amplitude de contração, sendo que a potência (força) muscular está diretamente relacionada ao número de fibras do ventre muscular (parte central do músculo, comumente chamada de “carne”).
Os responsáveis pelas contrações da fibra muscular são quatro proteínas: a miosina, a actina, a tropomiosina e a troponina.
A miosina forma os filamentos espessos da miofibrila (componentes da fibra muscular) e estão relacionados à velocidade de contração muscular.
A actina é a proteína que constitui os filamentos finos da fibra muscular, formando junto com a miosina uma treliça de sobreposição com cada filamento fino sendo circundado por três filamentos espessos e seis finos circundando cada um dos filamentos espessos.
A tropomiosina é uma proteína longa e fina que se liga à actina durante a contração muscular e entre si pelas extremidades, formando longos filamentos que sustentam a forma helicoidal da actina.
A troponina é um complexo de três proteínas que participam da contração muscular no músculo esquelético e cardíaco, mas não no músculo liso.
As fibras musculares são basicamente de dois tipos: 1 e 2.
As fibras do tipo 1 são de contração lenta e difícil fadiga, podendo trabalhar por longos períodos, como no caso das maratonas. São ricas em mitocôndrias e em mioglobina, um pigmento semelhante à hemoglobina e que tem a função de armazenar e transportar o oxigênio para o interior da fibra muscular.
As fibras tipo 2 são de contração rápida e de fácil fadiga. São pobres em mitocôndrias e mioglobina. São as utilizadas quando digitamos, por exemplo.
Quando utilizados em excesso ou mal utilizados, provocando esforço além dos limites ou movimentações bruscas, os músculos podem sofrer lesões sendo as mais comuns as cãibras, fadigas e distensões que ocorrem, normalmente, durante a prática esportiva. Portanto, um programa de fortalecimento muscular geral prescrito por profissional qualificado, bem como evitar os excessos são condutas aconselháveis para mantermos a boa saúde da musculatura. O desenvolvimento muscular proporciona equilíbrio do esqueleto, diminuição da gordura corporal, aumento da resistência muscular, proteção das articulações, melhoria da estética corporal e favorece conforto para os afazeres diários.


FONTES

DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlos Américo. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2000.
SANTOS, Paulo J. M. Fisiologia do músculo Esquelético. Disponível em
http://www.fade.up.pt/fisiologiageral/_arquivo/musculo_esqueletico.pdf
SIRVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2003.


IMAGENS (Na ordem em que aparecem)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Mais um ciclista atropelado

A Folha da Manhã Online nos trás, hoje, a notícia de mais um atropelamento.
Segundo o jornal, o ciclista foi atropelado por um caminhão de cana no cruzamento da rua 7 de Setembro com Rua do Gás, nesta manhã. A vítima seguia no sentido da ponte da Lapa (Ponte Barcelos Martins) para a Av. 28 de Março quando foi atingida pelo veículo. A bicicleta ficou sob uma das rodas do caminhão e o homem sofreu fraturas no braço e na perna e foi encaminhado para o Hospital Ferreira Machado.
Ocorrências como esta não são novidades numa cidade onde a quantidade de bicicletas que trafega pelas principais ruas e avenidas é enorme, disputando espaço em vias estreitas com ônibus e caminhões.
Além de boa infraestrutura viária precisamos, também, de uma boa dose de educação. Vejo constantemente ciclistas, motoristas e motociclistas desrespeitando as regras mais elementares de trânsito, pondo em risco a si próprio e a terceiros. Outro fenômeno muito comum é a quantidade de bicicletas totalmente desprovidas de freios trafegando pela cidade.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Resposta à enquete

A recente enquete realizada pelo blog apontou 2 leitores (25%) que nunca repararam na coluna "LIVROS - SUGESTÃO DO MÊS", o que estatisticamente pode não ser muito, afinal, foram apenas 8 votos no total mas, para mim, é bastante significativo e o suficiente para alterar a posição da sugestão do mês. Sendo assim, o livro em questão permanecerá na primeira posição da coluna até a próxima proposta.

Obrigado pela colaboração.

Toda crítica e/ou sugestão será bem vinda.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O colesterol também é importante para o organismo.

O temido colesterol nem sempre é tão ruim assim. Afinal, o nosso organismo também precisa das gorduras para exercer as suas funções fisilógicas. Veja aqui uma ótima matéria sobre o assunto que, com certeza, vai eliminar muitas dúvidas sobre esta substância.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

66ª Prova Ciclística de São Salvador

Foi hoje a 66ª edição da tradicional prova ciclística do padroeiro da cidade de Campos dos Goytacazes em comemoração a 358ª Festa de São Salvador.
O evento foi organizado pela Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro (FECIERJ) e Fundação Municipal de Esportes (FME) e valeu pontos para o Ranking Nacional de Ciclismo de Estrada.
A competição contou com oito categorias, iniciando às 7h 30min com os Cadeirantes e terminando com a tão esperada categoria Elite. Acompanhe abaixo as classificações em cada categoria.
Para ver outras fotos acesse o grupo amigosdabikenf.

Feminino
1º - Fernanda da Silva Souza - Pindamonhangaba - 43:21.311
2º - Cristiane Pereira da Silva - Pindamonhangaba - 43:21.655
3º - Valquíria Pardial - Pindamonhangaba - 43:21.859

MTB
1º - Josenildo Areas Vieira - Avulso - 43:15.510
2º - Leandro Magno Falcão - Avulso - 43:23.692
3º - Edsom Simão Ribeiro - Campos Goytacazes - 43:23.693
4º - Robson Martins Pinto - MTB - 43:23.958
5º - Alvimanio Augusto - FW Engenharia - 43:24.591

Master C
1º - Ricardo Buscema - Sport For Life - 38:08.144
2º - Cleber Guedes - Juiz de Fora - 38:08.145
3º - Ricardo Vasconcellos Martinez - Sport For Life - 38:10.732
4º - Victor Hugo Haddad - Campos Goytacazes - 40:36.686
5º - Erton Bittencourt de Mello - Campinas - 40:37.544

Master A
1º - Fábio Lemos Benzi - Campos Goytacazes - 52:02.666
2º - Fernando Ladeia Peixoto - Belo Horizonte - 52:02.788
3º - Elton Pedrozo da Silva - Santa Bárbara D'Oeste - 52:02.907
4º - Marcelo Oliveira - Vitória - 52:03.260
5º - Alexandre Silva Cardoso - Cachoeiro de Itapemerim - 52:03.312

Master B
1º - Carlos Eduardo Icosstti - ACT - 48:15.676
2º - Evanio Zimmermann - Voight Bikegeban - 48:15.856
3º - Álvaro da Costa Ferreira JR - Voight Bikegeban - 48:16.001
4º - Aerton Antônio da Silva - Campinas - 48:16.067
5º - Alexandre dos Santos - Belo Horizonte - 48:16.124

Regional
1º - Fábio Lemos Benzi - Campos Goytacazes - 53:24.329
2º - João Carlos Barreto Franca - S.J.B. - 53:24.357
3º - Welinton Ribeiro Azeredo - Campos Goytacazes - 53:24.562
4º - Thiago de Almeida Mota - Campos Goytacazes - 53:24.908
5º - Everton de Carvalho Santos - Campos Goytacazes - 53:24.912

Elite
1º - Bruno Fernando de Oliveira Tabanez - Limeira - 1:33:03.688
2º - Tiago Fiorilli - Pindamonhangaba - 1:33:05.702
3º - Eliel Rodrigo Pereira Balbino - Rio Claro - 1:33:09.975
4º - Halysson Henrique Ferreira - Rio Claro - 1:33:17.216
5º - Tiego Gasparoto - Pindamonhangaba - 1:33:17.348


E não é só! Dia 8 (domingo), não percam a sensacional prova de mountain bike Trip Trail São Salvador no Morro do Itaoca (Morro do Rato), com largada prevista para às 9 horas. Compareçam e pretigiem a maior prova de MTB do Norte Fluminense.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Mais exercício e menos remédio

19/7/2010
Por Fabio Reynol

Agência FAPESP – Um estudo verificou que mulheres acima de 60 anos que praticam 150 minutos por semana de atividades físicas moderadas, como caminhadas, consomem menos remédios em comparação às que não têm o mesmo hábito.

A conclusão é de Leonardo José da Silva, no trabalho de mestrado “Relação entre nível de atividade física, aptidão física e capacidade funcional em idosos usuários do programa de saúde da família”, realizado na Universidade Federal de São Paulo com Bolsa da FAPESP.

Silva acompanhou 271 mulheres com idade acima de 60 anos que participaram do Programa de Saúde da Família, organizado pela Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo.

As participantes que cumpriram um programa de exercícios variados de no mínimo 150 minutos semanais apresentaram consumo de medicamentos 34% menor em comparação às mais sedentárias.

“Esse tempo mínimo de exercícios de 2,5 horas semanais é preconizado pela American Heart Association e pelo American College of Sports Medicine”, disse Silva à Agência FAPESP. Com menos de 10 minutos semanais de atividade física o indivíduo é considerado sedentário e entre 10 minutos e 150 minutos de exercícios por semana ele é categorizado como insuficientemente ativo.

Os resultados do estudo de Silva foram apresentados em maio no 3th International Congress Physical Activity and Public Health realizado em Toronto, no Canadá.

Silva contou com uma parceria entre a Unifesp e o Centro de Estudos de Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs). Guiomar Silva Lopes, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp e orientadora de Silva, considera o programa oferecido pela cidade paulista aos idosos uma valiosa fonte de pesquisa. “Trata-se de uma população pequena e estável, o que facilita o acompanhamento dos participantes durante prazos mais longos”, disse.

As atividades físicas disponibilizadas incluem caminhadas, exercícios de aprimoramento de força muscular, equilíbrio, flexibilidade e capacidade aeróbica. Há também visitas domiciliares feitas por agentes de saúde, nas quais os idosos são incentivados a praticar atividades físicas frequentes, como ir ao mercado ou fazer um passeio a pé.

O consumo de remédios das participantes da pesquisa foi avaliado por meio do cadastro da Secretaria Municipal da Saúde de São Caetano do Sul. Na base de dados estão registradas informações relevantes sobre todos os participantes do Programa de Saúde da Família, incluindo os medicamentos consumidos regularmente.

Economia de medicamentos

Segundo Guiomar, os resultados do estudo poderão subsidiar políticas públicas que incentivem a atividade física visando à prevenção e controle das doenças crônicas associadas ao envelhecimento, reduzindo despesas com medicações e internações.

“Podemos perceber a importância desse estudo ao constatar que o idoso consome, no mínimo, cinco medicamentos associados a doenças ligadas ao envelhecimento”, disse a orientadora.

A relação causa e efeito entre atividade física e consumo de medicamentos ainda está sendo estudada. A redução dos níveis de pressão arterial proporcionada pela atividade física é uma das hipóteses levantadas pelo estudo de Silva, uma vez que a doença é uma das mais comuns entre a população idosa, estando presente em mais da metade das pessoas acima de 60 anos.

O diabetes, com prevalência de 25% entre idosos, é outra enfermidade afetada pelo nível de atividade física. “Há estudos indicando que exercícios respiratórios aumentam a sensibilidade do organismo à insulina”, comentou a professora da Unifesp.

Esse efeito é importante para as pessoas em cujos organismos a insulina não atua de maneira eficiente. “A resistência à insulina tem alta prevalência na população idosa e se caracteriza pela menor resposta à insulina, com aumento discreto da glicemia e da insulinemia. Estes fatores juntos contribuem para a obesidade e o aumento do risco de doenças cardiovasculares”, disse.

As mulheres são as que mais se beneficiam da prática de atividades físicas, no caso levantado em São Caetano do Sul. Guiomar conta que a pesquisa se restringiu ao público feminino porque ele representa a grande maioria dos participantes do programa.

A professora ressalta que não são completamente conhecidas as razões que levam a menor participação masculina nessas atividades. “Sabemos que a mulher tem expectativa de vida um pouco maior do que a do homem, aumentando a frequência de mulheres viúvas e sozinhas, porém esse fato não explica a absoluta ausência masculina”, disse.

Segundo Silva, o estudo destaca o fortalecimento da medicina preventiva, área que se encontra em crescimento e tem laços com a educação física. “A prescrição de medicamentos ainda é preponderante na prática médica. Podemos diminuir esse consumo de remédios com métodos de prevenção baratos e simples como a atividade física”, sugeriu.


FONTE E IMAGEM: Agência FAPESP

domingo, 25 de julho de 2010

RELAÇÃO CINTURA-QUADRIL

Cláudio Quintanilha Siqueira
Sabemos, hoje, que um dos fatores causadores de problemas coronarianos é a obesidade, porém “ela é tida como uma relação codependente com outros fatores” (PINTO et al, 2007) e, segundo Silverthorn (2003), os fatores de risco são geralmente divididos entre aqueles que a pessoa não tem controle (sexo, idade, histórico familiar de doenças etc) e aqueles que podem ser controlados como tabagismo, obesidade, sedentarismo, altas taxas de colesterol e triglicerídeos.
Segundo Pinto et al (2007) a população obesa vem crescendo cada vez mais e isto é um fato preocupante porque, além de doenças cardíacas a pessoa está sujeita a adquirir outras doenças relacionadas à obesidade, como o diabetes tipo II que afeta, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 246 milhões de pessoas em todo o mundo e no Brasil a ocorrência média de diabetes na população acima de 18 anos é de 5,2%, o que representa 6.399.187 pessoas.
De acordo com Alves, Coutinho & Santos (2008) a avaliação antropométrica e a identificação do excesso de peso podem favorecer a identificação precoce do risco cardiovascular e, dizem ainda, “estudos destacam que a circunferência da cintura elevada, além da inadequação de outros índices como índice de massa corporal (IMC) e a razão da circunferência cintura/quadril (RCQ) podem contribuir para o aumento do risco coronariano.”
Machado & Sichieri (2002) obtiveram em estudo relacionando a circunferência cintura/quadril entre homens e mulheres adultos resultado que mostra que a RCQ inadequada esta associada diretamente à idade, tabagismo e IMC e inversamente a escolaridade, renda e atividade física e que “a distribuição da gordura corporal tem um forte determinação genética.”
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda as medidas dos perímetros da cintura e do quadril como referência para a identificação do risco coronariano, pois o aumento da deposição de gordura abdominal na população pode fornecer um indicador sensível dos problemas de saúde relacionados ao sobrepeso. Além disso, “a utilização dessas medidas tem a vantagem da simplicidade e basear-se em medidas de fácil obtenção, sendo por isso um instrumento de grande valia.” (PEREIRA, SICHIERI & MARINS, 1995). Segundo as autoras, se comparada à razão cintura/altura (RCA) e ao perímetro da cintura (PC) a RCQ apresenta maior capacidade preditiva de hipertensão arterial e menor correlação com o IMC, permitindo maior discriminação de indivíduos em risco de doença crônica, “particularmente hipertensão arterial” e encontraram evidências de que indivíduos com IMC abaixo de 25 kg/m² apresentaram RCQ com melhor desempenho. Resultados que evidenciam que o efeito da gordura total pode ser menos importante do que o efeito da gordura depositada no abdômen, “em consonância com o que tem sido sugerido por outros autores.”
A obtenção da RCQ é fácil, porém, deve ser realizada por pessoas capacitadas para evitar avaliações enganosas e atitudes precipitadas. Utilizaremos no presente trabalho as técnicas apresentadas por Marins & Giannichi (2003) para a obtenção dos perímetros da cintura e do quadril:
Circunferência abdominal (cintura): o ponto anatômico de referência é a cicatriz umbilical, colocando-se a fita em plano horizontal.
Circunferência do quadril: a fita deverá ser colocada de forma horizontal, tomando como ponto de referência a região de maior volume dos glúteos.
Agora, para se determinar a RCQ basta dividir os resultados obtidos:
RCQ = Cintura (cm)/Quadril (cm).
Pereira, Sichieri & Marins (1995) indicam utilizar os valores de 0,95 como referência da RCQ para homens e 0,80 para mulheres, porém, Pinto et al (2007) utilizaram em seu estudo a tabela de classificação do programa Physical Test 5.0 para analisar a classificação da RCQ, o que nos fornece valores mais específicos para as diversas faixas etárias.

O presente trabalho não tem a intenção de ser referência absoluta no tema em questão. Pretendemos apenas fornecer conhecimentos básicos a respeito de um assunto que atinge a todos e que tem sido tratado como problema de saúde pública. Os profissionais de saúde devem sempre ser consultados antes de tomarmos decisões ou nos medicar. Procurem orientação junto aos profissionais capacitados para evitar erros de avaliação e atitudes que possam comprometer a sua saúde.


REFERÊNCIAS

ALVES, Lívia Ramos; COUTINHO, Vanessa; SANTOS, Luana Caroline dos. Indicadores antropométricos associados ao risco de doença cardiovascular. Arquivos Sanny de pesquisa em Saúde, Santos, v.1, n.1, set./out. 2008.

BRASIL, Ministério da Saúde. Dia Mundial do Diabetes. Disponível em http://portal.saude.gov.br/saude/area.cfm?id_area=1457

MACHADO, Paula Aballo Nunes; SICHIERI, Rosely. Relação cintura-quadril e fatores de dieta em adultos. Revista Saúde Pública. Vol 36, nº 2. São Paulo: abr-li/2002. Disponível em http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v36n2/9212.pdf

MARINS, João C. Bouzas; GIANNICHI, Ronaldo S. Avaliação e Prescrição de Atividade Física: Guia prático. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003.

PEREIRA, Rosângela Alves; Sichiery, Rosely; MARINS, Vânia M. R. Relação cintura-quadril como preditor de hipertensão arterial. Caderno Saúde Pública. Vol. 15. Nº 2. Rio de Janeiro: 1999.

PINTO, Marcus Vinícius de Mello et al. Análise dos riscos coronarianos através da relação cintura-quadril em taxistas residentes na cidade de Cara-tinga-MG. Revista Digital – Buenos Aires –Ano 12 – nº 114 – Novembro de 2007. Disponível em http://www.efdeportes.com/efd114/riscos-coronarianos-em-taxistas.htm

SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia Humana: Uma abordagem integrada. 2ª Ed. São Paulo: Manole, 2003.


IMAGENS

http://solegelo.blogspot.com/2008/06/explorar-as-pase-de-matemtica-2008_29.html

http://andreiatorres.blogspot.com/2007/05/relao-cintura-quadril.html

terça-feira, 20 de julho de 2010

OVERTRAINING

Por algum motivo ainda desconhecido - barbeiragem, talvez - eliminei este post do blog e como já faz algum tempo que foi postado estou publicando novamente o mesmo artigo, sem mudanças ou atualizações.

Um abraço




Cláudio Quintanilha Siqueira
A prática regular de atividades físicas provoca adaptações fisiológicas no organismo. Essas mudanças dependem do tipo de exercício realizado e da sua intensidade e, segundo Nakamoto (2005), as principais mudanças são: aumento do consumo máximo de oxigênio; diminuição da frequência cardíaca de repouso; aumento da força muscular e aumento do débito cardíaco. Tais mudanças estão associadas a menor incidência de doenças crônico-degenerativas como o diabetes e a hipertensão arterial (ACSM, 2000). Entretanto, quando a prática de exercícios é realizada de forma exagerada e sem a orientação de um profissional qualificado poderão ocorrer vários problemas “em decorrência de se ultrapassar os limites do próprio corpo e do bom senso”(PORTO, 2003) e o praticante desenvolver condições favoráveis para o surgimento da Síndrome do Excesso de Treinamento ou overtraining.
O overtraining é definido por Dieffenbach (2007) como um conjunto de sintomas que aparecem quando as capacidades físicas, emocionais e/ou psicológicas do atleta não suportam as demandas impostas . Assim, atletas e não atletas podem causar danos à saúde devido ao excesso de exercícios (ACKEL, 2003), favorecendo o surgimento de alguns problemas como anorexia nervosa, bulimia, distúrbios do sono, disfunções hormonais, redução do número de espermatozóides entre outros (BUDGETT e colls, 1998, citado por ACKEL, 2003).
Porto (2003) observa que a frequência de treinamento e a soma de atividades devem respeitar a individualidade biológica, a genética, nível de aptidão física, sexo, idade, estilo de vida, intensidade, volume, dieta e tempo de repouso.
O principal sintoma da síndrome do overtraining, segundo Nakamoto (2005), é a queda persistente do desempenho, mesmo após um período de treinamento leve ou de descanso total. Assim, ainda de acordo com a autora “a periodização do treinamento com recuperação suficiente pode evitar a ocorrência de OVT caso sejam levados em consideração outros estressores e as suas influências na recuperação”. Nakamoto (2005) conclui afirmando que a melhor forma de tratamento para a síndrome do overtraining é a prevenção.
Rohlfs et all (2005) apresentam uma análise dos fatores que contribuem para o aparecimento e manutenção dos sinais e sintomas característicos do overtraining. Entretanto, no presente trabalho, iremos nos ater apenas ao resumo de tais análises.
• Estresse: o termo estresse denota o estado gerado pela percepção de estímulos que provocam excitação emocional e desequilíbrio da homeostase, disparando o processo de adaptação caracterizado, entre outras alterações, pelo aumento da secreção de adrenalina produzindo distrúrbios fisiológicos e/ou psicológicos. Observa-se que a síndrome do excesso de treinamento em geral decorre da soma de vários eventos estressores como treinamento físico, perda de sono, mudança de residência, dificuldades interpessoais. “Quando o organismo fica sob estresse por um longo período, o estágio de exaustão pode ser alcançado”.
• Fadiga: de acordo com os autores, o termo fadiga tem sido definido como a “incapacidade para manter o rendimento de potência”, tanto em exercícios de resistência como em estados de treinamento excessivo, podendo ser dividida em fadiga periférica – afetam os músculos – e fadiga central – afetam o cérebro.
“A fadiga muscular geralmente envolve uma inabilidade de gerar energia numa proporção suficiente para manter uma atividade física”.
Os autores continuam listando uma série de doenças associadas à fadiga, incluindo a anemia, mononucleose, hipoglicemia, hipotireoidismo e síndrome da fadiga crônica.

A síndrome do excesso de treinamento tem provocado sérias consequências em atletas de alto rendimento devido às exigências do esporte competitivo, mas mudanças nos padrões estéticos e a busca por um bom condicionamento físico tem levado indivíduos não atletas a excederem os seus limites físicos e psicológicos, ocasionando o surgimento do overtraining. Rohlfs et all (2005) consideram indivíduos altamente suscetíveis ao desenvolvimento do quadro de overtraining:
• Atletas muito motivados;
• Atletas de alto rendimento;
• Atletas que retornam precocemente aos treinos antes de estarem completamente recuperados;
• Atletas e não atletas autotreinados;
• Indivíduos com orientação técnica não qualificada.



REFERÊNCIAS

ACKEL, Carolina Rivolta. Síndrome do Overtraining. Centro de Estudos de Fisilo-gia do Exercício. Disponível em http://www.scf.unifesp.br/artigos/overtraining_carol.htm
Data: 01/12/2008.

DIEFFENBACH, Kristin. Overtraining & Under-recovery. Podium Sports Journal. Disponível em http://www.podiumsportsjournal.com/2007/02/15/overtraining-under-recovery/
Data: 01/12/2008.

NAKAMOTO, Fernanda Patti. Consequências Fisiológicas do Overtraining. Cen-tro de Estudos de Fisiologia do Exercício. Disponível em http://www.centrodeestudos.org.br/pdfs/ovt.pdf
Data: 01/12/2008

PORTO, Fausto Arantes. Overtraining ou super treinamento. Disponível em http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_exibe1.asp?cod_noticia=935 . Data: 01/12/2008

ROHLFS, Izabel Cristina Provenza de Miranda et all. Relação da síndrome do ex-cesso de treinamento com estresse, fadiga e serotonina. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, vol. 11 n° 6. Niterói, novembro/dezembro/2005.

sábado, 17 de julho de 2010

Radicias livres

Cláudio Quintanilha Siqueira

Em 1954 o médico e químico Dr. Denham Harman concluiu que os radicais livres são a causa básica do envelhecimento e as doenças relacionadas e que a sua ação no organismo pode ser modificada por fatores genéticos e ambientais. São for-mados na mitocôndria onde as células produzem energia a partir o oxigênio e da glicose, num processo de conversão dos nutrientes dos alimentos ingeridos em energia. São átomos ou moléculas que contêm número impar de elétrons em sua última camada eletrônica (lembra das aulas de química? K, L, M,...ahrrr) e podem danificar as células sadias do corpo, entretanto, nosso organismo possui enzimas capazes de reparar 99% dos danos causados pela oxidação, controlando, assim, o nível desses radicais produzidos pelo nosso metabolismo. Essas enzimas existentes no interior das mitocôndrias tem vários minerais na sua composição (ferro, manganês, selênio) e, em caso de deficiência dessa enzima por falta desses minerais ou excesso de oxigênio, teremos um aumento dos radicais livres que podem escapar da mitocôndria e atingir a corrente sanguínea.
No entanto, não são apenas os processos metabólicos a única fonte de radicais livres. Fatores externos como poluição do ar, radiações, pesticidas, consumo de carne em excesso, cigarro, excesso de álcool, estresse, ingestão de gorduras saturadas (frituras) e gordura animal em excesso podem contribuir para aumentar a produção dessas moléculas,facilitando o aparecimento de doenças como o câncer, diabetes, depressão, doenças reumatológicas e cardiovasculares.
Uma parte do oxigênio que respiramos se transforma em radicais livres, por-tanto o exercício físico também é um importante gerador dessas moléculas. O exercício físico moderado traz benefícios orgânicos, no entanto, atividades físicas que ultrapassam os limites fisiológicos promovem um aumento na produção de radicais livres que quando não são devidamente neutralizados podem iniciar um processo chamado “estresse oxidativo”.
A ingestão adequada dos minerais e das vitaminas que atuam no sistema antioxidante do organismo contribuem para que os radicais livres permaneçam dentro dos limites fisiológicos, não causando envelhecimento e patologias.
Muitos alimentos possuem agentes que atuam no sistema antioxidante, pro-movendo o controle dos radicais livres: tomate, tofu (queijo de soja), chá verde, uva, vinho tinto, sementes de linhaça e girassol, milho, espinafre etc. A ingestão adequada das vitaminas C, E, A, beta caroteno e riboflavina também são agentes antioxidantes.
Pesquisas recentes, porém, indicam que a relação entre antioxidantes e o re-tardo do envelhecimento não é muito simples e que outros fatores podem ser mais importantes para uma vida longa que o combate aos radicais livres feito pelos antioxidantes, sendo muito cedo para os consumidores comprarem antioxidantes com a esperança de retardar o envelhecimento. “Radicais livres talvez estejam envolvidos no envelhecimento de maneiras complexas, mas a noção simples de que ‘eles estão lá, eles são tóxicos, eles causam o envelhecimento’ parece estar errada” diz o pesquisador Siegfried Hekimi da Universidade McGill do Canadá.


IMAGEM: www.palavrademedico.kit.net/saladaquimica.jpg


FONTES

FEREIRA, MATSUBAR :Radicais livres: conceitos, doenças relacionadas, sistema de defesa e estresse oxidativo . Revista da Associação Médica Brasileira, vol. 43, nº 1. São Paulo, 1997. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-42301997000100014&script=sci_arttext

Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Radical_livre

Universidade Federal de Santa Maria: http://www.ufsm.br/nitrico/site/radicaislivres.htm

Estudo indica que antioxidantes não retardam o envelhecimento. Disponível em http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4562293-EI8147,00-Estudo+indica+que+antioxidantes+nao+retardam+o+envelhecimento.html:

Análise do consumo de agentes antioxidantes por indivíduos praticantes de atividade física
- Luis Paulo Gonçalves da Rocha. Disponível em http://www.efdeportes.com/efd144/analise-do-consumo-de-agentes-antioxidantes.htm

Radicais livres: o que são, como se formam, participação nas doenças, benefícios. Disponível em http://biologiaecologia1globalwarming.wordpress.com/2010/02/06/radicais-livres-o-que-sao-como-se-formam-participacao-nas-doencas-beneficios

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Quer parar de fumar?

A Secretaria Municipal de Saúde da prefeitura de Campos, através do Programa Municipal de Controle do Tabagismo, aferece aos interessados em abandonar o vício tratamento com consultas individuais e acompanhamento.
O Programa conta com psicólogos, assistente social, enfermeiro e médicos e a pessoa que estiver realmente interessada em abandonar o cigarro integrará grupos formados por até 15 pessoas que se reúnem semanalmente.
Segundo o enfermeiro William Thomei que integra o Programa eles acompanham o pessoal por um ano e, nesse período, todos são tratados e recebem toda a ajuda necessária para abandonar o fumo. Ainda de acordo com o enfermeiro, eles visitam escolas, empresas e hospitais levando informações.
Os interessados podem procurar a Secretaria Municipal se Saúde localizada a rua Voluntários da Pátria nº 875 (Centro) ou ligar para o telefone 2726-1350 (ramal 1313).
FONTES:

http://www.campos.rj.gov.br/portal/exibirNoticia.php?id_noticia=2468

www.fmanha.com.br/blogs/folhanoar/?p=550

IMAGEM: Arquivo pessoal



sábado, 10 de julho de 2010

Coração saudável, corpo saudável

Músculo mais importante, o coração é a chave para um corpo saudável. A cada batida ele fornece alimento e oxigênio às células.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, os principais fatores de risco para as doenças coronarianas são o tabagismo, a hipertensão, o diabetes, a obesidade, dislipidemias e sedentarismo.
Apesar dos aspectos genéticos terem influência nos problemas cardíacos, muitos fatores de risco podem ser controlados, basta uma mudança no estilo de vida, principalmente no que se refere à alimentação e à prática de atividades físicas regulares.
Uma dieta saudável, onde o consumo de vegetais, frutas e grãos integrais devem ser privilegiados e o uso de sal e bebidas alcólicas moderados, aliada à prática regular de atividade física, são essenciais para a saúde do coração.
Esses hábitos devem começar na infância. O estilo de vida de muitos jovens inclui alimentação inadequada e falta de atividade física, levando a problemas como hipertenção, obesidade e alto teor de colesterol que estão cada vez mais frequentes entre as crianças e adolescentes.
Alguns cuidados podem ser tomados para evitarmos os problemas cardíacos e manter uma vida saudável:
  • Caminhar aproximadamente 30 minutos por dia ou 10 a 15 minutos algumas vezes ao dia.

  • Observe a sua alimentação, procurando evitar o sal, gordura animal e refrigerantes. Dê preferância aos óleos vegetais (azeite de oliva, por exemplo) e sucos naturais.

  • Se você é fumante, tente parar. O fumo, além de ser um fator de risco para problemas cardíacos, aumenta a chance de câncer de pulmão.

  • Mantenha o peso dentro de uma faixa aceitável. Excesso de peso sobrecarrega o coração, além de estar associado ao diabetes tipo 2.

  • O controle da pressão arterial e do colesterol é fundamental. Menos sal e gordura na alimentação são grandes auxiliares nesse controle.

  • Se você tem diabetes, o risco de ter doenças cardíacas é maior. Procure controlar a doença através do tratamento adequado.

FONTE: Informativo Petros de setembro/2008.