Um estudo dinamarquês mostrou que há uma relação interessante entre a
execução de tarefas escolares que exigem concentração e o tipo de
transporte que leva as crianças ao colégio. De acordo com a pesquisa,
certos deveres eram cumpridos de modo mais satisfatório por crianças que
pedalavam antes de entrar na aula.
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domingo, 24 de março de 2013
quarta-feira, 13 de março de 2013
Empresário de Sorocaba doa prótese para ciclista atropelado em São Paulo
O caso, que teve repercussão nacional, comoveu Nelson Nolé, que tem uma
empresa especializada em próteses ortopédicas há 46 anos na cidade.
“Para mim, é o absurdo dos absurdos. O que eu puder fazer para ajudar,
vou fazer”.
O empresário diz que irá até o hospital para avaliar que tipo de
prótese será usada. “Temos que analisar quais foram os danos causados e o
que restou do braço dele, para então saber qual sistema vamos
utilizar”, explica o Nelson.
Especialistas da empresa devem visitar o ciclista ainda nesta
quinta-feira (14), para que o processo de avaliação seja realizado.
Nelson conta que 30% do que produz é doado. “Nós escolhemos pessoas que
não têm condições de pagar pelas próteses. Neste caso, não poderia ser
diferente, já que foi uma brutalidade”, afirma o empresário, que diz ter
recebido centenas de ligações de pessoas que gostariam de ajudar o
rapaz.
Avaliação
Segundo Nelson, as análises para a escolha da prótese são ortopédicas e também psicológicas. Só depois de entender o quadro clínico do paciente será possível concluir se todos os movimentos serão recuperados.
Segundo Nelson, as análises para a escolha da prótese são ortopédicas e também psicológicas. Só depois de entender o quadro clínico do paciente será possível concluir se todos os movimentos serão recuperados.
"Nós ainda temos pouca informação sobre o nível da amputação. A partir
disso, saberemos qual será a melhor prótese para o jovem”, explica
Nelson. Entre os sistemas desenvolvidos pela empresa estão o biônico,
com comando cerebral, e o eletrônico.
Entenda o caso
O ciclista David Santos de Souza foi atropelado no início da manhã deste domingo (10), na Avenida Paulista, região central da cidade. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o acidente ocorreu por volta das 5h30, no sentido Paraíso, próximo ao Metrô Brigadeiro. Com o acidente, o braço direito do ciclista foi amputado.
O ciclista David Santos de Souza foi atropelado no início da manhã deste domingo (10), na Avenida Paulista, região central da cidade. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o acidente ocorreu por volta das 5h30, no sentido Paraíso, próximo ao Metrô Brigadeiro. Com o acidente, o braço direito do ciclista foi amputado.
O estudante de psicologia Alex Siwek, que atropelou David e jogou seu
braço em um córrego, está detido no Centro de Detenção Provisória 2 do
Belém, na Zona Leste. Um pedido de liberdade provisória do motorista foi
enviado à Justiça na segunda-feira (11). Na terça-feira (12), porém, o
juiz Alberto Anderson Filho emitiu parecer em que diz que o jovem não
deve responder por tentativa de homicídio doloso por estar dirigindo sob
influência de álcool.
De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo(TJ-SP), o pedido de liberdade provisória para o motorista não chegou a
ser analisado pelo juiz do Tribunal do Júri, que considerou que o caso
não era de sua competência. O pedido será redistribuído pelo
Departamento de Inquéritos Policias (Dipo) a um juiz comum.
Fonte: G1
sexta-feira, 8 de março de 2013
Como a política mata ciclistas
Cada um de nós tem uma escolha a fazer sobre como chegar ao trabalho todas as manhãs. Podemos ir de carro, a pé, de transporte público, de táxi, de moto, de bicicleta. Há prós e contras para todas as opções. Ônibus é mais barato, mas também não é nenhuma pechincha: em São Paulo, onde a passagem custa R$ 3, um mês de ida e volta de ônibus custa R$ 180 por pessoa, 30% do valor do salário mínimo. E é infernal: implica muito aperto, muito tempo perdido, muito susto com motoristas estressados... (e quem não se desequilibraria passando o dia no trânsito?).
É tão ruim que uma minoria crescente da população opta por ter um carro. A vida com carro não é boa, mas é muito melhor do que dentro do ônibus. Os vidros fumê, o ar condicionado e a música ambiente dão a sensação de que está tudo bem, apesar de Sodoma e Gomorra lá fora. Ter carro é caro: custa mais de R$ 1 mil por mês, se tudo for colocado na conta (impostos, estacionamento, gasolina, depreciação do veículo). E há vários contras para o resto da cidade: essa opção implica poluição, piora do clima, custos para a saúde. Além dos usuários de transporte público e carro, há quem prefira caminhar (a escolha mais barata), outros andam de táxi. E há quem opte pela bicicleta.
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