"A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer."

(Graciliano Ramos)



terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Código Brasileiro de Trânsito - Resumo

O amigo Rogério Leite de Recife preparou esse pequeno manual, publicado originalmente no seu blog Pedalando e Olhando.


CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO
Amigos...

Abaixo um extrato do CTB aonde se fala a palavra BICICLETA ou CICLISTA. Grifos são meus. Observem seus direitos e cobrem de seus representantes MUNICIPAIS [Você ainda sabe em quem votou para vereador e prefeito não sabe? Ou vc é um péssimo cidadão - ser cidadão é ser capaz de ser votado e de votar em seus representantes, mas também controlar o que estas "figuras" fazem com o SEU dinheiro, aquele suadissimo que vc luta para ganhar e o governo para "abocanhar" a parte do Leão!!! Portanto, FIQUE ESPERTO e encha a caixa de emails deles com MUITAS COBRANÇAS, TODOS OS DIAS... a gente ainda quer que Recife fique melhor para quem pedala não?

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LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997.
Institui o Código de Trânsito Brasileiro.

Art. 21. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:
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II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas;
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Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:
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II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas; [NÃO É DUPLICADO... É CONFUSO MESMO!!! SÃO OS ÓRGÃOS EXECUTIVOS DO MUNICÍPIO - PREFEITO E VEREADORES - E OS ÓRGÃOS DE TRÂNSITO DO MUNICÍPIO - CTTU E DETRAN!!!]
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Art. 38. Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lotes lindeiros, o condutor deverá:
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Parágrafo único. Durante a manobra de mudança de direção, o condutor deverá ceder passagem aos pedestres e ciclistas, aos veículos que transitem em sentido contrário pela pista da via da qual vai sair, respeitadas as normas de preferência de passagem.
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Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores. [TEMOS PREFERÊNCIA SE NÃO HOUVER CICLOFAIXA!!!!]
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Parágrafo único. A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá autorizar a circulação de bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos veículos automotores, desde que dotado o trecho com ciclofaixa.

Art. 59. Desde que autorizado e devidamente sinalizado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via, será permitida a circulação de bicicletas nos passeios.
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CAPÍTULO IV
DOS PEDESTRES E CONDUTORES DE VEÍCULOS NÃO MOTORIZADOS
Art. 68. É assegurada ao pedestre a utilização dos passeios ou passagens apropriadas das vias urbanas e dos acostamentos das vias rurais para circulação, podendo a autoridade competente permitir a utilização de parte da calçada para outros fins, desde que não seja prejudicial ao fluxo de pedestres.
§ 1º O ciclista desmontado empurrando a bicicleta equipara-se ao pedestre em direitos e deveres.
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Art. 105. São equipamentos obrigatórios dos veículos, entre outros a serem estabelecidos pelo CONTRAN:
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VI - para as bicicletas, a campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, e espelho retrovisor do lado esquerdo.
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Art. 201. Deixar de guardar a distância lateral de um metro e cinqüenta centímetros ao passar ou ultrapassar bicicleta:
Infração - média;
Penalidade - multa.
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Art. 220. Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança do trânsito:
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XIII - ao ultrapassar ciclista:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
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Art. 255. Conduzir bicicleta em passeios onde não seja permitida a circulação desta, ou de forma agressiva, em desacordo com o disposto no parágrafo único do art. 59:
Infração - média;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção da bicicleta, mediante recibo para o pagamento da multa.
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ANEXO I
DOS CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Para efeito deste Código adotam-se as seguintes definições:
ACOSTAMENTO - parte da via diferenciada da pista de rolamento destinada à parada ou estacionamento de veículos, em caso de emergência, e à circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver local apropriado para esse fim.
BICICLETA - veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não sendo, para efeito deste Código, similar à motocicleta, motoneta e ciclomotor.
BICICLETÁRIO - local, na via ou fora dela, destinado ao estacionamento de bicicletas.
PASSEIO - parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso, separada por pintura ou elemento físico separador, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas.

sábado, 19 de dezembro de 2009

ENTREVISTA - ANDRÉ PASQUALINI

Entrevista publicada originalmente no site Planeta Sustentável em 08/10/2009 às 10:00 por Thiago Guimarães.

“Parece que a CET está incomodada com a ciclofaixa”

Hoje a conversa é com André Pasqualini. Se você acompanha as notícias sobre mobilidade urbana na cidade de São Paulo, deve associar esse nome a diversos acontecimentos. André é o cicloativista que foi preso no ano passado por ter ficado pelado na Avenida Paulista, no ano passado. Ele também é responsável pelo site CicloBR focado em ciclismo urbano e fonte para diversos meios de comunicação quando o assunto é bicicleta. André começou há pouco a escrever às terças-feiras para o jornal Destak. Próximo projeto: criar um instituto para promover deslocamento sustentáveis nas cidades brasileiras. A entrevista (realizada em 28 de setembro, graças à telefonia em banda larga) gira em torno do cicloativismo e da controversa relação com a CET em São Paulo. Confira.

Desde quando você é ciclista?
Pedalo desde 1993. Um amigo que fazia passeios nos finais de semana me ajudou a comprar uma bicicleta. Começamos a andar num raio de 30 ou 40 quilômetros de São Paulo, na região do ABC. Para me preparar melhor para essas viagens, comecei a fazer o percurso casa-trabalho duas ou três vezes por semana também de bicicleta. Depois comecei a fazer viagens beirando o rio Tietê. Hoje moro a 20 km do centro. Toda vez que saio de casa rodo 50 km com a bicicleta.

E desde quando você é um cicloativista?
Em 2004 entrei para o grupo de trabalho de bicicletas da ANTP. Foi nessa época que comecei a ter contato com ativistas mais antigos e com participantes da Bicicletada. Antes, não era apaixonado por carro, mas achava que o carro era algo que as pessoas deveriam ter. O cicloativismo condena a preferência pelo carro.
Caiu a ficha quando percebi que eu mesmo dava o exemplo. Pelo site CicloBR (que surgiu como site de cicloturismo em 2001 para documentar as viagens de bicicletas que fazia), tenho contato com muitas pessoas. Uma vez, um médico de Pouso Alegre (MG) me escreveu agradecendo. Ele recomendava mais atividade física a seus pacientes, mas fazia seu trajeto de dois quilômetros, de sua casa ao consultório, de carro. Ele começou a pedalar por causa dos textos que questionavam a dependência ao automóvel. Eu tinha conseguido influenciar o médico.
Inclusive acho legal o termo “cicloativismo”. Defendo a mobilidade sustentável, mas defendo muito a bicicleta. A bicicleta aponta uma solução e é uma bela ferramenta para mudança cultural na cidade. Ela humaniza e, no final, vai beneficiar o pedestre.

Em comparação com outras cidades, pedalar em São Paulo requer algo especial?
Já pedalei em Curitiba, Brasília, Rio de Janeiro, Sorocaba... Posso dizer que, para o ciclista, São Paulo são duas cidades. No centro expandido, há mais respeito, o índice de acidentes é menor. Na periferia é bem mais perigoso. Por quê? Porque onde há mais congestionamento é mais seguro. Carro parado e poste não machucam ninguém. Por isso, eu me sinto mais seguro quando cruzo a fronteira do centro expandido. O Rio de Janeiro tem ciclovia na orla. Mas saindo de lá, é horrível. Mesmo em Curitiba, eu tinha de andar na mesma velocidade do carro para me dar bem.

Qual o melhor momento para começar a andar de bicicleta em São Paulo? Ainda quando criança ou já adulto, quando se tem mais consciência dos perigos da cidade?
Ontem levei meu filho de três anos para a ciclofaixa (foto). Já pedalei com crianças de dez a doze anos. Acho que, primeiro, o ciclista ou o responsável tem que ter conhecimento do trânsito e das condições em que se pedala. É importante conhecer as leis de trânsito, trocar experiência com amigos, pesquisar na internet. O melhor caminho é procurar fazer amizade com ciclistas com alguma experiência. Acho importante que todos os motoristas pedalem para sentir o que os ciclistas sentem.

Cicloativistas dizem participar de uma rede horizontal, aberta, não hierárquica. Como funciona essa rede, na prática?
Horizontal, aberta e não hierárquica é a Bicicletada, o encontro de ciclistas – inclusive iniciantes – que acontece toda última sexta-feira do mês e que atrai, em São Paulo, cerca de 500 pessoas. Mais de trezentas pessoas acompanham e cem participam ativamente do grupo de discussão da Bicicletada. O site é mantido por alguns ciclistas, reconheço que as discussões são moderadas... Já os cicloativistas, no geral, não são organizados. Nesse momento, há uma busca por mais organização. Está sendo formada a Associação dos Ciclistas de São Paulo, uma organização inspirada no modelo da Bicicletada. Porque, no final das contas, alguém tem que responder oficialmente por ações junto ao Ministério Público, junto à Prefeitura... O movimento precisa de lideranças e do reconhecimento de responsabilidades. Agora estou o transformando o CicloBR em um instituto de deslocamento sustentável. Cicloativismo envolve um trabalho educativo. Não é só atirar pedra que vai resolver.

Os cicloativistas andam costantemente no limiar da legalidade: instalam placas clandestinas, pintam faixas sem ter oficialmente essa incumbência, despem-se inteiramente para protestar... O caminho de buscar soluções pelo diálogo está esgotado?
Em hipótese alguma. Mas é necessário deixar claro que existem muitas coisas ilegais. Não se pode construir ponte ou avenida sem ciclovia e sem atentar à segurança de todos. Pintar uma faixa que o poder público deveria pintar não é tão ilegal assim. Atitudes como essa até ajudam pessoas no poder público que são a favor de um transporte mais humano. No fundo, pode até ser ilegal, mas salva vidas. Onde o símbolo da bicicleta está pintado no chão não ocorre acidente. É algo que a prefeitura deveria fazer.

Você já pagou a multa que a CET enviou no ano passado?
Claro que não. Na verdade, a cancelou a multa. Já pedi um comprovante formal do cancelamento, mas eles ainda não enviaram. No Brasil, não há uma definição de obscenidade. Se eu fosse para a Justiça, dificilmente seria condenado. A lei é de 1940 e alguns juízes nem consideram mais crime ficar pelado como forma de protesto. Além disso, havia outras pessoas nuas em minha volta. Mas a polícia achou que eu era o organizador de um evento. Dias antes, havia respondido um e-mail da polícia. No World Naked Bike Ride de 2008, eu estava lá, mas nem iria tirar a roupa. Só que todo mundo começou a tirar a roupa. A polícia não esperava isso. Então o que fez a polícia? Prendeu um suposto organizador para quebrar o movimento. Foi uma questão de metros entre eu ter tirado a tanga e ter recebido a voz de prisão. Nesse ano, os policiais estavam muito mais preparados para oprimir qualquer nudez. Mas os ciclistas combinaram se dispersar na Avenida Paulista e se reencontrar em frente ao Monumento das Bandeiras, despistando a polícia. A partir de lá, os ciclistas conseguiram tirar a roupa e seguiram pedalando pela cidade.

Aliás, como vai o relacionamento dos ciclistas com a CET atualmente?
As condições para o ciclismo em São Paulo não são desenvolvidas por causa da CET. A CET não quer motivar as pessoas a usar a bicicleta. Não sei por quê. Mas se quisesse, poderia desenvolver com maestria. Tecnicamente eles são muito bons. Agora querem fazer mais 40 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas na cidade. Pegaram a Pesquisa Origem-Destino e identificaram as regiões com mais deslocamentos de ciclistas. Lá farão ciclofaixas. Eu discordo desse método. Deveriam levar em conta os acidentes envolvendo ciclistas. Afinal, as ciclovias vão provocar um aumento do fluxo de ciclistas. Mas ao final da ciclovia, os ciclistas terão de encarar o trânsito junto com os motoristas. É aí que o risco de acidentes pode aumentar. Tenho a esperança de que um corpo técnico especializado construa ciclovias na cidade inteira. Também na operação das ciclofaixas, a CET mostra sua filosofia de priorizar a fluidez. Já vi a CET, nos acessos à Marginal do Pinheiros, multando condutores de automóvel por desrespeito ao rodízio, mas deixando de ajudar o pedestre a atravessar a rua. Aliás, os marronzinhos recebem ordens até para abrir mão de multar para assegurar a fluidez aos carros. Essa filosofia prejudica demais os ciclistas, porque quanto mais rápidos os carros, mais inseguro fica o trânsito para os ciclistas. Apenas algumas pessoas na CET são contra essa adoração ao fluxo. Precisamos de gente dentro da administração para defender a bicicleta. Precisamos de um “departamento de bicicletas” dentro da secretaria dos transportes. Gostaria que a prefeitura apresentasse um plano para o transporte cicloviário e investisse em campanhas de educação.

Você já experimentou as ciclofaixas aos domingos?
Duas vezes, apesar da chuva. Lá encontrei monitores da Secretaria Municipal de Esportes e não dos Transportes e nem agentes da CET. Parece até que a CET está incomodada com a ciclofaixa. E também vi motoristas jogando os carros para cima de um ciclista, assim que a ciclofaixa estava desbloqueada para o trânsito de automóveis. Estou com medo de que, com as ciclofaixas, aumente o número de agressões contra ciclistas.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Aluguel de bikes no RJ é suspenso

É lastimável conviver com situações como essa. Infelizmente esta é a nossa realidade e demoraremos muito para atingirmos um patamar aceitável de cidadania. Mas, ainda há esperança, desde que se invista em educação.



Furto de 56 bicicletas interrompeu o serviço por tempo indeterminado
Por Tadeu Matsunaga do prologo.uol.com.br

Péssima notícia para os adeptos da bicicleta no Rio de Janeiro. O serviço de aluguel das magrelas foi suspenso na “Cidade Maravilhosa”, nesta quinta-feira. O motivo? Roubo dos equipamentos.

A reportagem do RJTV, das organizações Globo, destacou que o serviço inspirado em cidades européias como Paris e Barcelona chegou ao fim após onze meses. Iniciado em janeiro deste ano, o serviço havia sofrido com apenas cinco furtos até o começo de dezembro.

Entretanto, na semana passada, uma sucessão de roubos em série deu fim a 56 bicicletas e o serviço de aluguel está suspenso por tempo indeterminado para os cariocas.

FONTE E IMAGEM: http://prologo.uol.com.br/

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

GUIA DE CICLOTURISMO ESTRADA REAL - CAMINHO VELHO

"Quando as naus portuguesas chegaram às terras brasileiras, os índios do litoral contaram que no interior do continente havia um reino de riquezas douradas.
Durante séculos entradas e bandeiras percorreram a esmo nosso país em busca de tesouros, sem nenhum sucesso.
Somente no final do século XVII o eldorado foi encontrado na terra dos Cataguás.
O natural assédio de pessoas indo e vindo em busca de riquezas marcou um caminho específico do litoral até a região das minas.
Com o guia de cicloturismo nas mãos lhes convidamos a percorrer o Caminho Velho da Estrada Real, em pleno século XXI, e de bicicleta."
Para ver mais detalhes e adquirir o guia clique aqui.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Organização dos alforges

Veja as dicas de como arrumar os alforges no site http://www.pedarilhos.com.br. Clique aqui e acompanhe.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Percurso que liga São Paulo e Santos será adaptado para rota de cicloturismo

A mais nova rota cicloturística liga São Paulo a Santos com 77 km de um percurso cheio de beleza natural.
Acompanhe a matéria completa na UOL.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

E o poste continua lá.

Matéria do jornal Folha da Manhã. Veja aqui.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Exercícios e câncer de próstata

Agência FAPESP - Apenas 15 minutos de exercícios físicos diários foram suficientes para reduzir a taxa de mortalidade entre pacientes com câncer de próstata...Acompanhe o resto da matéria aqui.

ENTREVISTA – Jorge Sanrame & Carlos Britos


Jorge Sanrame (55), consultor de sistemas e Carlos Britos (43), padeiro são dois argentinos da cidade de Córdoba apaixonados por bicicletas. Já realizaram várias viagens pelo seu país e criaram o site (ou sitio, como preferem) http://www.cicloturismoactivo.com.ar/ para divulgar e incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte e lazer.


Bike Sem Limites: Como vocês se conheceram?
Nos conhecemos numa saída de treeking de montanha na Quebrada do Condorito - Córdoba, faz 8 anos, dai começou uma amizade que levou-nos a compartilhar muitas das experiências. Algumas estão nossa página de Cicloturismo.


BSL: Vocês costumam usar a bicicleta no dia-a-dia ou apenas para fazer cicloturismo?
Geralmente pra todas as coisas que a bike permite.

BSL: Na Argentina, de maneira geral, é fácil pedalar nas cidades?
Nos micro-centros das grandes cidades (tais como Buenos Aires, Córdoba e Rosário) é complicado, mas sempre há alguma possibilidade de pedalar até neles.


BSL: Vocês já pedalaram no Brasil? Como foi a experiência?
Eu (Jorge) já estive no Brasil em férias nas praias no sul; aluguei uma bike (feia), mas só um par de vezes. A experiência foi legal; sempre desfruto da bike.

BSL: Que conselhos vocês dariam a quem pretende fazer cicloturismo na Argentina? Quais lugares vocês recomendam?
Córdoba e Mendoza são lugares excelentes pra fazer cicloturismo na Argentina; há montanha, rios e lagoas; é fácil se prover de água potável. Aqui tem muitos lugares pra acampar ou bem alugar; bons preços, lojas especializadas em bikes e o clima é bom quase o ano todo; e exceto nas autopistas, pode-se andar na bike sem problema nenhum.


BSL: Parabéns pelo empenho na divulgação e estímulo deste esporte que cresce mais e mais a cada dia e disponha do blog sempre que desejarem.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Redução de carne e incentivo de bicicletas ajudam clima e saúde

A revista científica britânica "The Lancet" mostra estudo que aponta a redução de doenças cardíacas relacionada à redução da produção e do consumo de carne entre os principais produtores.
A mesma reportagem diz também que andar a pé ou de bicicleta pode ajudar mais a reduzir o impacto sobre saúde do que incentivar a produção de carros menos poluentes.
Acompanhe aqui toda a matéria.