"A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer."

(Graciliano Ramos)



sábado, 16 de julho de 2011

Médicos puxam a orelha de pais e mães

Essa foi tirada do site viomundo.

Médicos puxam a orelha de pais e mães
por Conceição Lemes


No capítulo “Emagrecer” do livro “Saúde — A hora é Agora”, a médica endocrinologista Maria Teresa Zanella, professora titular de Endocrinologia da Faculdade de Medicina da Unifesp, recomenda: toda criança, desde pequena, deve ser estimulada à prática da atividade física e à alimentação saudável para prevenir a obesidade.
O psiquiatra Arthur Kaufman, coordenador do Projeto de Atendimento ao Obeso (Prato), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas e professor da Faculdade de Medicina da USP, concorda com ela mas desabafa: “Falar para os pais é o mesmo que falar para as paredes. Eu já desisti de mudar a cabeça deles, não adianta”.
Basta um giro num domingo e talvez lhe dê razão. Em parques, por exemplo, quantas crianças bem pequenininhas você encontra tomando refrigerante na mamadeira? Em churrascarias, quantas pulam as saladas e vão direto para frituras, como batata ou cebola frita? Em redes de fast-food, quantas estão se empapuçando com hambúrgueres em vez de almoçar?
As crianças não aprenderam esses maus hábitos alimentares sozinhas. Foram acostumadas pelos pais, que costumam dizer: “É melhor comerem isso do que nada”. O cardápio das crianças, aliás, é organizado de acordo com o que os adultos acham que elas gostam. Só que muitas vezes os adultos não se dão conta de que foram eles que criaram esses gostos nas crianças. E são justamente essas preferências que elas transmitirão para os amigos, os irmãos e, no futuro, para os seus filhos.
Sentiu o puxão de orelha? Para Kaufman, o caminho é trabalhar a base. “Nas cantinas escolares, deveria ser proibido junk food [como coxinha, empadinha, pastel, cachorro-quente, hambúrguer, batata frita]”, defende ele. “Ou as crianças mudam os pais, ou isso nunca vai mudar.”
Tais providências, aliás, já vigoram nas cantinas de algumas escolas: ali não se vendem junk food nem refrigerantes. Tomara que a tendência se propague. “Seria interessante também que, na medida do possível, as escolas ensinassem as crianças a cozinhar e preparar pelo menos pratos rápidos”, preconiza.
O puxão de orelha ainda dói? Então procure ter uma alimentação saudável e exercitar-se regularmente. É um ótimo começo. Terá mais moral para sugerir ao seu filho que não fique o dia inteiro jogando videogame. Ou coma uma fruta, em vez de simplesmente abrir um pacote de biscoitos ou de snacks, quando bate a fome fora de hora. Dessa forma, vai ajudá-lo a construir hábitos de vida saudáveis e a evitar a obesidade e outros problemas de saúde no futuro. De quebra, vai parar de falar com as paredes.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O mito do progresso e o amigo que não vemos

Vale a pena conferir!

Leia abaixo um artigo do procurados da república Eduardo Oliveira sobre sustentabilidade e progresso publicado no jornal online Bemviver.

O mito do progresso e o amigo que não vemos

Cada um de nós contribui sensivelmente para a destruição do ambiente e da vida

Com relação ao debate sobre preservação do meio ambiente e melhora na qualidade de vida, há algo que, segundo penso, ainda está por ser mais cruamente enfrentado. Refiro-me ao fato de que cada um de nós, sem exceção, contribuir sensivelmente para a destruição do ambiente e da vida, todo dia, desde a hora em que despertamos.
A verdade é que nosso modo de viver é destrutivo. É este o dilema contemporâneo. Tudo o que fazemos no dia a dia depende desta ou daquela tecnologia. Muitos de nós só estão vivos por conta da tecnologia farmacêutica e dá-lhe remédios, antibióticos, vacinas, anestésicos. Mas, por outro lado, só precisamos de tantos remédios porque nosso jeito de viver destruiu o habitat natural que nos separava de pestes, insetos e bactérias. Sem contar que nossos milhões de automóveis poluem o ar enquanto discutimos o efeito estufa.
A industrialização e o progresso generosamente distribuíram seus riscos mundo afora. De tal modo que já não podemos simplesmente abandonar nosso modo tecnológico de viver ao mesmo tempo em que este nosso modo tecnológico de viver destrói nossa vida, nosso mundo e nosso futuro enquanto seres humanos.

Terrível dilema que, como qualquer verdadeiro dilema, não tem exatamente uma saída sem dor, mas alternativas menos dolorosas.

Talvez uma destas alternativas seja deter os efeitos crueis do incremento tecnológico pela implementação de práticas solidárias e menos egoísticas no cotidiano. Sejamos sinceros, não viveremos mais sem algum tipo de transporte motorizado, mas podemos inventar redes de transporte que diminuam o número de carros na rua. Temos que perder o amor pelas coisas, a sede insaciável de consumo, o apego ao inútil embalado, comprado via cartão, chegando via sedex, negociado via internet.

Sim, nenhum de nós vai deixar de usar água ou celulares, mas podemos usar menos, ostentar menos!

Acredito que nenhuma sociedade do passado, enquanto simplesmente vivia seu dia a dia, planejou ou pensou no que seria dali a cem anos a vida de seus sucessores. Quem inventou a máquina a vapor decerto não previu o efeito estufa. Nossa sociedade é a primeira que, saturada de tecnologia e riscos, se vê obrigada a pensar-se e a pensar na possibilidade de auto-aniquilação da raça humana.

Talvez, devamos aniquilar antes o mito do progresso para então viver de um modo mais simples, o que, no nosso caso pode significar algo como desligar o celular e ir visitar pessoalmente um amigo!

Por Eduardo Santos de Oliveira

Procurador da República - MPF

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Palestra Sobre Coaching



Convido os meus leitores a assitirem a minha apresentação sobre Coaching no dia 19/07 às 19h30 na sede do STIEENNF. Av. 28 de março, 263. Ao lado da academia Corpo e Energia.
Compareçam.

Local: Av. 28 de março, 263. Ao lado da Academia Corpo & Energia.
Data: 19/07/2011
Hora: 19h30
Informações/Inscrições: (22) 2722-5121 / 9931-9282 / 9928-2049



Veja algumas informações sobre o assunto aqui e aqui.