"A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer."

(Graciliano Ramos)



terça-feira, 19 de novembro de 2013

Cicloturismo Guaçuí - Rota das Cachoeiras

   
Mais uma vez fomos agraciados pelas lindas paisagens e hospitalidade capixabas.
      Entre os dias 15 e 16/11, foram percorridos aproximadamente 53 km, onde a natureza nos convidava a relaxar e curtir cada momento em perfeita paz e harmonia com o ambiente. Vejam abaixo o relato do amigo JABA e apreciem as fotos.


1º dia – 15/11/2013,
1.       Cachoeira da Tremedeira.
2.       Cachoeira do Cabloco.
3.       Cachoeira do Carlito.
4.       Cachoeira da Piedade. (Diz a lenda que o nome se deve ao fato deste cenário eram jogados os escravos descartados, onde os mesmos pediam clemência).

Neste dia foi um pedal consideravelmente pesado, com um visual magnífico; as serras do entorno do Caparaó nos proporciona uma paz de espírito imensurável. Os seus habitantes tem uma magia de atenção que nos deixa bem a vontade e junto com nossas companheiras (BK) de grandes aventuras ficamos eternamente grato.

  2º dia – 16/11/2013,
1.       Pousada Águas do Caparaó – Dores do Rio Preto
2.       Comunidade Portal do Céu.
3.       Cachoeira da Sauna.
4.       Cachoeira da Andorinha.
5.       Patrimônio da Penha.

A surpresa mais agradável foi a identificação de que as pessoas são felizes de várias formas e de que tais maneiras não consta o valor quantitativo do “TER”, a bike de forma sutil colaborou com esta experiência.

Sempre soubemos e acreditamos na existência de Deus, e ele está presente a cada momento de nossas vidas. Neste pedal podemos entender que somos pequenos demais para ousar em questionar situações adversas, que ocorrem em nossas vidas. A nossa impaciência do dia a dia, nossas cobranças medíocres, e sempre exigindo por tão pouco e não enxergamos a beleza da vida, a confiança da amizade. A fala de que não temos mais tempo, tem que ser derrotada, esta mais que na hora de um basta dentro de você, de um momento de reflexão e enxergar seu colega ao lado, ver o seu próximo pelo “SER” e nunca pelo “TER”.

Ao praticar o pedal por estas belas paisagens tão perto fisicamente e as vezes tão longe de nossos corações que me questiono a mim mesmo que  somos tão ricos e ao mesmo tempo tão pobre.

Estas humildes palavras não uma crítica para todos e sim um sinal de alerta de um andarilho do pedal  que tem a esperança em acreditar que ainda temos tempo para nos tornarmos mais humanos; onde possamos deixar penetrar a luz  em nosso lado escuro da lua (seguindo a fala do Pink Floyd); que possamos nos conhecer melhor, ceder mais, afinal já ouvi um grande amigo falar que para viver precisamos de tão pouco.

Agradeço a Deus e a companhia dos irmão do pedal, as novas amizades que harmoniosamente aceitaram as nossas “loucuras” e souberam entender como somos; ao Sr. Jorge Adriano (Jorginho) pela sua paciência, cooperação, participação; não tenho mais adjetivos que possam resumir a grande “brother” que nos conduziu de maneira simples e eficiente.

Vamos para próxima e....

Boas pedaladas.

JABA