Por algum motivo ainda desconhecido - barbeiragem, talvez - eliminei este post do blog e como já faz algum tempo que foi postado estou publicando novamente o mesmo artigo, sem mudanças ou atualizações.
Um abraço
Cláudio Quintanilha Siqueira
A prática regular de atividades físicas provoca adaptações fisiológicas no organismo. Essas mudanças dependem do tipo de exercício realizado e da sua intensidade e, segundo Nakamoto (2005), as principais mudanças são: aumento do consumo máximo de oxigênio; diminuição da frequência cardíaca de repouso; aumento da força muscular e aumento do débito cardíaco. Tais mudanças estão associadas a menor incidência de doenças crônico-degenerativas como o diabetes e a hipertensão arterial (ACSM, 2000). Entretanto, quando a prática de exercícios é realizada de forma exagerada e sem a orientação de um profissional qualificado poderão ocorrer vários problemas “em decorrência de se ultrapassar os limites do próprio corpo e do bom senso”(PORTO, 2003) e o praticante desenvolver condições favoráveis para o surgimento da Síndrome do Excesso de Treinamento ou overtraining.
O overtraining é definido por Dieffenbach (2007) como um conjunto de sintomas que aparecem quando as capacidades físicas, emocionais e/ou psicológicas do atleta não suportam as demandas impostas . Assim, atletas e não atletas podem causar danos à saúde devido ao excesso de exercícios (ACKEL, 2003), favorecendo o surgimento de alguns problemas como anorexia nervosa, bulimia, distúrbios do sono, disfunções hormonais, redução do número de espermatozóides entre outros (BUDGETT e colls, 1998, citado por ACKEL, 2003).
Porto (2003) observa que a frequência de treinamento e a soma de atividades devem respeitar a individualidade biológica, a genética, nível de aptidão física, sexo, idade, estilo de vida, intensidade, volume, dieta e tempo de repouso.
O principal sintoma da síndrome do overtraining, segundo Nakamoto (2005), é a queda persistente do desempenho, mesmo após um período de treinamento leve ou de descanso total. Assim, ainda de acordo com a autora “a periodização do treinamento com recuperação suficiente pode evitar a ocorrência de OVT caso sejam levados em consideração outros estressores e as suas influências na recuperação”. Nakamoto (2005) conclui afirmando que a melhor forma de tratamento para a síndrome do overtraining é a prevenção.
Rohlfs et all (2005) apresentam uma análise dos fatores que contribuem para o aparecimento e manutenção dos sinais e sintomas característicos do overtraining. Entretanto, no presente trabalho, iremos nos ater apenas ao resumo de tais análises.
• Estresse: o termo estresse denota o estado gerado pela percepção de estímulos que provocam excitação emocional e desequilíbrio da homeostase, disparando o processo de adaptação caracterizado, entre outras alterações, pelo aumento da secreção de adrenalina produzindo distrúrbios fisiológicos e/ou psicológicos. Observa-se que a síndrome do excesso de treinamento em geral decorre da soma de vários eventos estressores como treinamento físico, perda de sono, mudança de residência, dificuldades interpessoais. “Quando o organismo fica sob estresse por um longo período, o estágio de exaustão pode ser alcançado”.
• Fadiga: de acordo com os autores, o termo fadiga tem sido definido como a “incapacidade para manter o rendimento de potência”, tanto em exercícios de resistência como em estados de treinamento excessivo, podendo ser dividida em fadiga periférica – afetam os músculos – e fadiga central – afetam o cérebro.
“A fadiga muscular geralmente envolve uma inabilidade de gerar energia numa proporção suficiente para manter uma atividade física”.
Os autores continuam listando uma série de doenças associadas à fadiga, incluindo a anemia, mononucleose, hipoglicemia, hipotireoidismo e síndrome da fadiga crônica.
A síndrome do excesso de treinamento tem provocado sérias consequências em atletas de alto rendimento devido às exigências do esporte competitivo, mas mudanças nos padrões estéticos e a busca por um bom condicionamento físico tem levado indivíduos não atletas a excederem os seus limites físicos e psicológicos, ocasionando o surgimento do overtraining. Rohlfs et all (2005) consideram indivíduos altamente suscetíveis ao desenvolvimento do quadro de overtraining:
• Atletas muito motivados;
• Atletas de alto rendimento;
• Atletas que retornam precocemente aos treinos antes de estarem completamente recuperados;
• Atletas e não atletas autotreinados;
• Indivíduos com orientação técnica não qualificada.
A prática regular de atividades físicas provoca adaptações fisiológicas no organismo. Essas mudanças dependem do tipo de exercício realizado e da sua intensidade e, segundo Nakamoto (2005), as principais mudanças são: aumento do consumo máximo de oxigênio; diminuição da frequência cardíaca de repouso; aumento da força muscular e aumento do débito cardíaco. Tais mudanças estão associadas a menor incidência de doenças crônico-degenerativas como o diabetes e a hipertensão arterial (ACSM, 2000). Entretanto, quando a prática de exercícios é realizada de forma exagerada e sem a orientação de um profissional qualificado poderão ocorrer vários problemas “em decorrência de se ultrapassar os limites do próprio corpo e do bom senso”(PORTO, 2003) e o praticante desenvolver condições favoráveis para o surgimento da Síndrome do Excesso de Treinamento ou overtraining.
O overtraining é definido por Dieffenbach (2007) como um conjunto de sintomas que aparecem quando as capacidades físicas, emocionais e/ou psicológicas do atleta não suportam as demandas impostas . Assim, atletas e não atletas podem causar danos à saúde devido ao excesso de exercícios (ACKEL, 2003), favorecendo o surgimento de alguns problemas como anorexia nervosa, bulimia, distúrbios do sono, disfunções hormonais, redução do número de espermatozóides entre outros (BUDGETT e colls, 1998, citado por ACKEL, 2003).
Porto (2003) observa que a frequência de treinamento e a soma de atividades devem respeitar a individualidade biológica, a genética, nível de aptidão física, sexo, idade, estilo de vida, intensidade, volume, dieta e tempo de repouso.
O principal sintoma da síndrome do overtraining, segundo Nakamoto (2005), é a queda persistente do desempenho, mesmo após um período de treinamento leve ou de descanso total. Assim, ainda de acordo com a autora “a periodização do treinamento com recuperação suficiente pode evitar a ocorrência de OVT caso sejam levados em consideração outros estressores e as suas influências na recuperação”. Nakamoto (2005) conclui afirmando que a melhor forma de tratamento para a síndrome do overtraining é a prevenção.
Rohlfs et all (2005) apresentam uma análise dos fatores que contribuem para o aparecimento e manutenção dos sinais e sintomas característicos do overtraining. Entretanto, no presente trabalho, iremos nos ater apenas ao resumo de tais análises.
• Estresse: o termo estresse denota o estado gerado pela percepção de estímulos que provocam excitação emocional e desequilíbrio da homeostase, disparando o processo de adaptação caracterizado, entre outras alterações, pelo aumento da secreção de adrenalina produzindo distrúrbios fisiológicos e/ou psicológicos. Observa-se que a síndrome do excesso de treinamento em geral decorre da soma de vários eventos estressores como treinamento físico, perda de sono, mudança de residência, dificuldades interpessoais. “Quando o organismo fica sob estresse por um longo período, o estágio de exaustão pode ser alcançado”.
• Fadiga: de acordo com os autores, o termo fadiga tem sido definido como a “incapacidade para manter o rendimento de potência”, tanto em exercícios de resistência como em estados de treinamento excessivo, podendo ser dividida em fadiga periférica – afetam os músculos – e fadiga central – afetam o cérebro.
“A fadiga muscular geralmente envolve uma inabilidade de gerar energia numa proporção suficiente para manter uma atividade física”.
Os autores continuam listando uma série de doenças associadas à fadiga, incluindo a anemia, mononucleose, hipoglicemia, hipotireoidismo e síndrome da fadiga crônica.
A síndrome do excesso de treinamento tem provocado sérias consequências em atletas de alto rendimento devido às exigências do esporte competitivo, mas mudanças nos padrões estéticos e a busca por um bom condicionamento físico tem levado indivíduos não atletas a excederem os seus limites físicos e psicológicos, ocasionando o surgimento do overtraining. Rohlfs et all (2005) consideram indivíduos altamente suscetíveis ao desenvolvimento do quadro de overtraining:
• Atletas muito motivados;
• Atletas de alto rendimento;
• Atletas que retornam precocemente aos treinos antes de estarem completamente recuperados;
• Atletas e não atletas autotreinados;
• Indivíduos com orientação técnica não qualificada.
REFERÊNCIAS
ACKEL, Carolina Rivolta. Síndrome do Overtraining. Centro de Estudos de Fisilo-gia do Exercício. Disponível em http://www.scf.unifesp.br/artigos/overtraining_carol.htm
Data: 01/12/2008.
DIEFFENBACH, Kristin. Overtraining & Under-recovery. Podium Sports Journal. Disponível em http://www.podiumsportsjournal.com/2007/02/15/overtraining-under-recovery/
Data: 01/12/2008.
NAKAMOTO, Fernanda Patti. Consequências Fisiológicas do Overtraining. Cen-tro de Estudos de Fisiologia do Exercício. Disponível em http://www.centrodeestudos.org.br/pdfs/ovt.pdf
Data: 01/12/2008
PORTO, Fausto Arantes. Overtraining ou super treinamento. Disponível em http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_exibe1.asp?cod_noticia=935 . Data: 01/12/2008
ROHLFS, Izabel Cristina Provenza de Miranda et all. Relação da síndrome do ex-cesso de treinamento com estresse, fadiga e serotonina. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, vol. 11 n° 6. Niterói, novembro/dezembro/2005.
ACKEL, Carolina Rivolta. Síndrome do Overtraining. Centro de Estudos de Fisilo-gia do Exercício. Disponível em http://www.scf.unifesp.br/artigos/overtraining_carol.htm
Data: 01/12/2008.
DIEFFENBACH, Kristin. Overtraining & Under-recovery. Podium Sports Journal. Disponível em http://www.podiumsportsjournal.com/2007/02/15/overtraining-under-recovery/
Data: 01/12/2008.
NAKAMOTO, Fernanda Patti. Consequências Fisiológicas do Overtraining. Cen-tro de Estudos de Fisiologia do Exercício. Disponível em http://www.centrodeestudos.org.br/pdfs/ovt.pdf
Data: 01/12/2008
PORTO, Fausto Arantes. Overtraining ou super treinamento. Disponível em http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_exibe1.asp?cod_noticia=935 . Data: 01/12/2008
ROHLFS, Izabel Cristina Provenza de Miranda et all. Relação da síndrome do ex-cesso de treinamento com estresse, fadiga e serotonina. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, vol. 11 n° 6. Niterói, novembro/dezembro/2005.
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