
terça-feira, 31 de maio de 2011
DOZE MOTIVOS PARA PARAR DE FUMAR.

segunda-feira, 30 de maio de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
COACHING E ESPORTE

Cláudio Quintanilha Siqueira
O processo de coaching, hoje muito difundido nos meios empresariais e entre executivos começou, na verdade, no meio esportivo onde o coach era o treinador, uma espécie de “professor de esportes”, segundo Lages e O’Connor (2010, p. 15). Frequentemente esses coachs eram bons jogadores que acabavam se tornando treinadores quando se aposentavam como atletas, muito embora nem sempre as habilidades exigidas para ser um atleta combinassem para que a pessoa se tornasse um bom coach. Em 1974 Timothy Gallwey pu-blicou um livro – The Inner Game of Tennis (ou o jogo de tênis interior, numa tradução literal) – que hoje é considerado um marco para o início do coaching que conhecemos hoje. Segundo o autor, o atleta tem dois adversários: um externo, que vai exigir o máximo de seu desempenho e a quem você deve vencer, e um interno, que gera distrações, conversas interiores e autoelogios (conhecem o “já ganhou?”) entre outras armas que dificultam ou impedem que o atleta alcance o máximo desempenho. Pois bem, é esse adversário interno que desvia a sua atenção do momento presente, tirando a sua concentração e diz a você como jogar em vez de deixá-lo simplesmente jogar.
Mas afinal, o que um coach esportivo faz? Quem nos dá a resposta é Wolk (2008, p. 178) que diz tratar-se de “uma intervenção a serviço da geração de resultados”, “da superação”, “do triunfo diante do adversário”, usando, segundo a Sociedade Brasileira de Coaching (SBC), uma metodologia e uma série de técnicas desenvolvidas em décadas de estudos científicos.
Muitas vezes o atleta tem dúvidas sobre qual campeonato focar, como conciliar a agenda pessoal com a profissional ou como melhorar o desempenho. Além do treinamento físico e tático, o atleta necessita de acompanhamento para ajudar a sua carreira e a vida pessoal e o coach o ajudará a atingir as suas metas, pois o processo de coaching faz com que a pessoa se torne mais consciente do rumo que está tomando e mostra as várias opções de mudança durante a jornada rumo ao sucesso.
O método de coaching pode ser realizado individualmente ou em grupos ajudando a desenvolver o equilíbrio emocional, o aumento da concentração e o trabalho em equipe, porém, o coaching não deve ser imposto, mas sim oferecido como uma opção, cuja decisão é do próprio atleta em desenvolver competências e dar pequenos passos para atingir as suas metas.
O coach Ricardo Melo enfatiza que o coaching esportivo é essencial para que equipes e atletas de alto nível possam aumentar seu rendimento nas competições. Entretanto praticantes de atividade física que não visam a um alto rendimento atlético, mas sim o lazer, o bom condicionamento físico e boa qualidade de vida também podem se beneficiar do coaching uma vez que o processo pode ajudá-lo a enfrentar crenças limitantes e a superar os seus próprios limites.
REFERÊNCIAS
LAGES, Andrea; O’CONNOR, Joseph. Como o coaching funciona: o guia essencial para a história e prática do coaching eficaz. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2010.
WOLK, Leonardo. Coaching: a arte de soprar brasas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008.
INTERNET
SBC – Sociedade Brasileira de Coaching. http://www.sbcoaching.com.br/sbcblog/?p=278.
http://www.rumocoaching.com.br/blog/coaching-e-a-nova-estrategia-para-esportes
http://www.institutoricardomelo.com.br/2006/coachingInterna.asp.?id=3
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Vítima ou Sobrevivente?

FONTE
PELLEGRINO, Charles. O último trem de Hiroshima: os sobreviventes olham para trás. São Paulo: Leya, 2010.
IMAGEM: Masahiro Sasaki (E) durante cerimônia em homenagem às vítimas do WTC, em Nova York. Disponível em
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Diabetes – causas e consequências
Produzida pelo pâncreas, a insulina é o hormônio responsável pelo transporte da glicose até as células do corpo humano, suprindo-as com as moléculas responsáveis em lhes fornecer energia. A deficiência no transporte da glicose até as células pode acarretar uma série de problemas no organismo como lesão nos vasos sanguíneos, e nos nervos, problemas nos olhos e nos rins; podendo levar, em casos extremos, ao coma ou até mesmo à morte. O diabetes, caracterizado principalmente pelas altas taxas de glicose no sangue, é uma doença incurável, mas pode ser controlada com tratamento médico adequado, hábitos alimentares saudáveis e prática regular de atividades físicas mantendo, assim, a glicemia sanguínea em níveis aceitáveis.
Conforme já foi publicado aqui no blog, o diabetes foi descrito há quase 2000 anos pelo médico Areteu da Capadócia, na Grécia, mas somente em 1889 dois cientistas alemães - Von Mering e Minkowski - descobriram que era o pâncreas que produzia uma substância capaz de controlar o açúcar no sangue e evitar os sintomas da doença. No entanto, a causa do diabetes “continua sendo um mistério”, embora já saibamos que fatores como a obesidade e o sedentarismo sejam facilitadores para o aparecimento da enfermidade, aumentando o risco de desenvolvimento da doença entre homens e mulheres progressivamente com a quantidade de gordura em excesso, conforme atesta Varella (2005). Entretanto, Barra (2010) relata que recente pesquisa realizada pelo cientista Lício Velloso, do Departamento de Clínica Médica da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), revela que alterações no hipotálamo podem, entre outras coisas, levar a alterações da função do pâncreas, glândula responsável pela produção de insulina. Segundo o jornalista, o pesquisador, que estuda há 10 anos a ligação entre a ingestão de alimentos com o ganho de peso testou ratos em laboratório para observar qual o efeito da mudança no hipotálamo para a regulação do peso. Uma das descobertas é a ligação da inflamação no hipotálamo com a falência das células beta das ilhotas de Langerhans(1) no pâncreas em garantir ao corpo a insulina, acarretando no aparecimento da diabetes mellitus tipo 2. O pesquisador diz que é a união de dois problemas: o hipotálamo não controla mais a fome e a pessoa fica obesa e, por outro lado, ainda atrapalha a função do pâncreas para a secreção da insulina e, acrescenta que recomendar dietas a obesos, pura e simplesmente, não adianta e que é preciso mudar o padrão dos nossos alimentos. E conclui aconselhando que devemos trocar o que faz mal ao corpo por ômega 3 e 9, por exemplo.
Segundo Pinto et al (2007) a população obesa vem crescendo cada vez mais e isto é um fato preocupante porque, além de doenças cardíacas a pessoa está sujeita a adquirir outras doenças relacionadas à obesidade, como o diabetes tipo 2 que afeta, segundo o Ministério da Saúde brasileiro, cerca de 246 milhões de pessoas em todo o mundo e no Brasil, de acordo com dados de 2007 do VIGITEL (Sistema de Monitoramento de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis), a ocorrência média de diabetes na população acima de 18 anos é de 5,2%, o que representa 6.399.187 pessoas, sendo que a incidência aumenta com a idade, atingindo 18,6% da população com idade superior a 65 anos, conforme mostram os gráficos abaixo.
Dados estatísticos de 2007 divulgados pela American Diabetes Association (ADA) apontam que 23,6 milhões de crianças e adultos jovens nos Estados Unidos são portadores de Diabetes Mellitus, o que representa 7,8% da população e que 1,6 milhão de novos casos são diagnosticados em pessoas com 20 anos ou mais a cada ano e, “só no Brasil, existem cerca de dez milhões de diabéticos, sendo que 90% são do tipo 2.” (PÓVOA, 2002, p.153).
O Diabetes Mellitus é definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma enfermidade crônica que aparece quando o pâncreas não produz insuli-na suficiente ou quando o corpo não pode usá-la de maneira efetiva. Inclusive Póvoa (2002) relata que algumas pessoas diabéticas produzem insulina suficiente, mas não contam com um bom número de receptores nas células para que o hormônio possa funcionar adequadamente, cumprindo o seu papel.
Conforme é descrito pela ADA, quando você ingere um alimento, o corpo “quebra” as moléculas de açúcar e amidos em glicose, que é o combustível básico para as células do corpo sendo, “na maioria das circunstâncias, a única molécula que os neurônios utilizam para obter energia” (SILVERTHORN, 2003, p. 225), porém, quando a glicose se acumula no sangue ao invés de ir para as células, apare-cem as complicações associadas ao diabetes que o Ministério da Saúde de Portugal cita, entre outros: retinopatia (lesão na retina), nefropatia (lesão nos rins), hipertensão arterial, AVCs (Acidentes Vasculares Cerebrais), disfunção e impotência sexual, obstrução arterial periférica e infecção urinária.
O Ministério da Saúde brasileiro reconhece como tipos mais frequentes de diabetes mellitus os do Tipo 1, 2, e o Gestacional que definiremos a seguir conforme a American Diabetes Association (ADA).
Diabetes Tipo 1: “Normalmente diagnosticada em crianças e adultos jovens[...]No diabetes tipo 1 o corpo não produz insulina – o hormônio necessário para converter açúcar, amido e outros alimentos em energia.”
De acordo com Silverthorn (2003) o Diabetes Mellitus Tipo 1 (ou insulino-dependente) é uma doença auto-imune causada pela destruição das células beta do pâncreas(2) quando o corpo falha no seu reconhecimento como próprias e as des-trói por meio de anticorpos e células brancas do sangue e afirma que “o único tratamento é por meio da injeção de insulina.” (p.658)
D’Elia (2009) inclui as pessoas portadoras de diabetes mellitus insulino-dependente com mais de 30 anos de idade ou que possuam a doença há mais de 15 anos nos fatores de risco de doenças artério-coronarianas.
Diabetes Gestacional: Segundo a ADA, durante a gravidez – normalmente por volta da 28ª semana em diante – muitas mulheres apresentam o diabetes, não significando que a mulher tinha a doença antes da concepção ou a terá após o nascimento do bebê. No entanto o Ministério da Saúde de Portugal alerta que a diabetes gestacional requer muita atenção, sendo fundamental que, depois de detectada a hiperglicemia, seja corrigida com a adoção de uma dieta apropriada. Quando esta não é suficiente, deve-se recorrer ao uso de insulina para que a gravidez decorra sem problemas para a mãe e para o bebê. E prevê, ainda, que uma em cada 20 grávidas pode sofrer desta forma de diabetes.
O metabolismo dos carboidratos e dos lipídios muda, segundo Silverthorn (2003), durante a gestação sob a influência dos hormônios maternos e da placenta. A autora ainda acrescenta que em aproximadamente 3% das gestações a mãe a-presenta elevadas concentrações de glicose em jejum, similares àquelas ob-servadas no Diabetes Mellitus, sendo a sua causa ainda desconhecida, mas, sabe-se que mães com diabetes gestacional e seus bebês têm grande probabilidade de desenvolverem o diabetes tipo 2 futuramente, no decorrer da vida.
Diabetes Tipo 2: É o mais comum dos diabetes e, segundo a ADA, alguns grupos tem maior risco de desenvolver a doença que outros, sendo mais comuns entre afri-canos, norte americanos, latinos, havaianos e outros povos das ilhas do pacífico.
No diabetes tipo 2, o corpo não produz insulina suficiente ou as células a ignora. É também conhecido como diabetes resistente à insulina e “compreendem 90% da população de diabéticos”, sendo que “cerca de 80% dos Tipo 2 são obesos.” (SILVERTHON, 2003, p.658).
O Manual Merk de Informação Médica (2002) descreve o diabetes mellitus tipo 2 como um distúrbio no qual a concentração de glicose sanguínea encontra-se anormalmente elevada, no entanto, o pâncreas continua a produzir insulina, algumas vezes em níveis mais elevados do que o normal, mas o organismo desenvolve uma resistência aos seus efeitos e o resultado é um déficit relativo de insulina.
O controle da glicemia não só é desejável como possível e o portador de diabetes tem condições de levar uma vida absolutamente normal, como afirma Bronstein (2002). Ainda segundo o endocrinologista a atividade física é de vital importância para os diabéticos, porque acelera o metabolismo, ajudando a queimar calorias e a controlar o peso; proporciona bem-estar e é benéfica para todo o organismo: ativa a função cardíaca, melhora a pressão arterial etc. Mas ressalta que o diabético só deve aplicar-se a um programa de exercícios se a doença estiver controlada. “Se estiver descompensada, a atividade física pode ter efeito contrário ao que se deseja, pois o fígado vai produzir mais açúcar”, adverte.
Voltaremos a falar mais sobre o assunto.
(1) Silverthorn (2003) descreve as ilhotas de Langerhans como um agrupamento de células dispersas por todo o pâncreas que contém quatro tipos distintos de células, cada qual associada à secreção de um hormônio diferente.
(2) As células beta do pâncreas correspondem a aproximadamente três quartos das ilhotas de Langerhans e são as responsáveis pela produção de insulina, de acordo com Silverthorn (2003).
REFERÊNCIAS
AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. All about diabetes. Disponível em:
http://www.diabetes.org/about-diabetes.jsp. Acesso em 31ago 2010.
BARRA, Mário. Inflamação no cérebro pode acarretar obesidade e diabetes tipo 2. Disponível em http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/naticia/2010/08/inflamacao-no-cerebro-pode-acarretar-obesidade-e-diabetes-tipo-2.html. Acessso em 04 set. 2010.
BRASIL, Ministério da Saúde. Dia Mundial do Diabetes. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/saude/area.cfm?id_area=1457. Acesso em: 6 set. 2010.
______, Ministério da Saúde. Vigitel Brasil 2007: Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=23617&janela=1.
Acesso em 4 set 2010.
BRONSTEIN, Marcello. Diabetes. Disponível em: http://www.drauziovarella.com.br/ExibirConteudo/770/diabetes. Acesso em 6 set 2010. Entrevista concedida a Drauzio Varela.
D’ELIA, José Rubens. Ciclismo: treinamento, fisiologia e biomecânica. São Paulo: Phorte, 2009.
MANUAL MERCK DE INFORMAÇÃO MÉDICA: Saúde para a família. São Paulo: Manole, 2002.
PINTO, Marcus Vinícius de Mello et al. Análise dos riscos coronarianos através da relação cintura-quadril em taxistas residentes na cidade de Caratinga-MG. Revista Digital – Buenos Aires –Ano 12 – nº 114 – Novembro de 2007. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd114/riscos-coronarianos-em-taxistas.htm. Acesso em 22 jul. 2010.
PORTUGAL, Ministério da Saúde. Diabetes. Disponível em: http://www.min-saude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/doenças+cronicas/diabetes.htm.
Acesso em 04 set. 2010.
PÓVOA, Helion. O cérebro desconhecido. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. Barueri, SP: Manole, 2ª ed., 2003.
VARELLA, Dráuzio. A epidemia de diabetes. Disponível em:
http://www.drauziovarella.ig.com.br/artigos/diabetes.asp. Acesso em 5 set. 2010.
______. Diabetes. Disponível em: http://drauziovarella.ig.com.br/arquivo/arquivo.asp?doe_id=55. Acesso 2 set. 2010.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Diabetes. Disponível em:
http://www.who.int/topics/diabetes_mellitus/en/. Acesso em 6 set. 2010.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
10° Encontro Nacional de Cicloturismo e Aventura




FONTES
www.clubedecicloturismo.com.br
www.pmsmm.rj.gov.br/desengano.php
www.inea.rj.gov.br/Unidades/pqdesengano.asp
http://pt.wikipedia.org/
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Atividade física como meio de sobrevivência

O ser humano vem buscando, ao longo de milhares de anos, meios que visam facilitar o seu dia a dia, tornando as atividades necessárias a sua sobrevivência menos penosas. Criaram utensílios para prolongar seus membros, ampliar sua força, cortar e furar. Como Blainey (2007) escreveu, criaram utensílios com “lascas de pedra em forma de pontas de lança, lâminas e outros instrumentos de corte e de perfuração[...]” (p.15), se distinguindo dos outros animais por “transformar a natureza, criando para si uma cultura. Embora essa intervenção tenha trazido, ao longo do tempo, melhorias à vida humana, provocou também grandes problemas.” (COTRIN, 2006, p. 11), como veremos à frente.
REFERÊNCIAS
BACURAU, Reury Frank. Nutrição e suplementação esportiva. São Paulo: Phorte, 6ª ed., 2009.
BLAINEY, Geofrey. Uma breve história do mundo. São Paulo: Fundamento, 2007.
COTRIN, Gilberto. Fundamentos da filosofia: história e grandes temas. São Paulo: Saraiva, 16ª ed., 2006.
IMAGEM: http://www.pupulu.blogspot.com/terça-feira, 15 de março de 2011
A aventura da mobilidade urbana
quarta-feira, 2 de março de 2011
Triglicerídeos. Você já ouviu falar.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Exercícios melhoram a memória
