"A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer."

(Graciliano Ramos)



quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Para descontrair

O FOTÓGRAFO

Num determinado país, regido pelo regime socialista, havia um grande incentivo à natalidade. Necessitando de mão-de-obra, criaram uma lei que obrigava os casais a terem um determinado número de filhos. Previram também uma tolerância de cinco anos. Essa tolerância consistia do fato de que, para os casais que completassem cinco anos de casamento sem terem filhos, ao menos Um, o governo destacaria um agente que iria auxiliá-los. Num dia desses, aconteceu o seguinte diálogo entre um marido e sua mulher:
Mulher: Querido, hoje completamos o quinto aniversario de casamento!
Marido: É, infelizmente não tivemos um herdeiro.
Mulher: Será que "eles" irão enviar o tal "agente"?
Marido: Eu não sei. . .
Mulher: E se ele vier?
Marido: Bem, eu não tenho nada a fazer. . .
Mulher: Eu, menos ainda. . .
Marido: Vou sair, pois já estou atrasado para o trabalho.
Logo após a saída do marido, batem à porta. A mulher abre a porta e encontra um homem à sua frente. Era um fotógrafo que se enganara de endereço.
Homem: Bom dia, eu sou. . .
Mulher: Ah, já sei. . . Pode entrar. . .
Homem: Seu marido está em casa?
Mulher: Não, ele foi trabalhar.
Homem: Presumo que ele esteja a par. . .
Mulher: Sim, ele está a par e também concorda.
Homem: Ótimo, então vamos começar?
Mulher: Mas já? Assim tão rápido?
Homem: Preciso ser breve, pois ainda tenho cinco casais para visitar.
Mulher: Puxa! O senhor aguenta?
Homem: Sim, aguento porque gosto do meu trabalho. Ele me dá muito prazer.
Mulher: Então, como vamos fazer?
Homem: Permita-me sugerir. Uma no quarto, duas no tapete, duas no sofá, uma no corredor, duas na cozinha e a última no banheiro.
Mulher: Nossa! Não é muito?
Homem: Minha senhora, nem o melhor artista da nossa profissão consegue na primeira tentativa. Numa dessas, a gente acerta bem na mosca!
Mulher: O senhor já visitou alguma casa neste bairro?
Homem: Não, mas tenho comigo algumas amostras dos meus últimos trabalhos.
Veja. Não são lindas? (Mostrando fotos de crianças.)
Mulher: Como são belos esses bebes! O senhor mesmo quem fez?
Homem: Sim. Veja esse aqui. (Mostrando outra foto). Foi conseguido na porta de um supermercado.
Mulher: Nossa! Não lhe parece um tanto público?
Homem: Sim, mas a mãe era artista de cinema e queria publicidade.
Mulher: Eu não teria coragem de fazer isso. . .
Homem: Este aqui foi em cima de um ônibus.
Mulher: Que horror!
Homem: É. Foi um serviço dos mais duros que eu já fiz.
Mulher: Eu imagino. . .
Homem: Veja. Este foi feito num parque de diversões em pleno inverno.
Mulher: Credo! Como o senhor conseguiu?
Homem: Não foi fácil. Como se não bastasse a neve caindo, havia uma multidão em cima de nós. Eu nunca teria conseguido acabar. . .
Mulher: Ainda bem que sou discreta e não quero que ninguém nos veja.
Homem: Ótimo. Eu também prefiro assim. Agora, se a senhora me der licença, eu vou armar o Tripé.
Mulher: Tripé? Para quê?
Homem: Bem, madame. É necessário. O meu aparelho, além de pesado, depois de pronto para funcionar, mede um metro.

A mulher desmaiou.

Um comentário:

Joel dos Santos Leitão disse...

kkkkk...
boa...
Tá virando um blog de contos eróticos... rsss
Abraços!