Cláudio Quintanilha Siqueira
Os primeiros documentos que mostram as inúmeras tentativas de desenvolvimento de um veículo de duas rodas movido à força humana datam dos séculos XV e XVI. Um dos esboços mais notáveis é o do artista e inventor Leonardo da Vinci, guardado até hoje no Museu de Madri. Nele o inventor traça os primeiros conceitos de transmissão de força através de correntes, princípio que continua sendo utilizado em todas as bicicletas.
Porém, somente em 1790, quando o conde Méde de Sivrac, na França, construiu o primeiro veículo movido a duas rodas, é que se deu início à história da bicicleta, que então tinha o nome de Celerífero. Tratava-se de um veiculo muito primitivo, onde duas rodas eram ligadas por uma trave de madeira e movidas por impulsos alternados dos pés sobre o chão.
No dia 5 de abril de 1816, no Parque de Luxemburgo, o barão alemão Karl Friederich Von Drais apresentou o seu invento que consistia numa direção adaptada ao celerífero e foi batizado de Draisiana. Com ele o barão percorreu o trajeto entre Beaun e Dijon, na França, a uma velocidade média de 15 km/h, registrando, assim, o primeiro recorde ciclístico da história.
Em 1820, o escocês Kikpatrick McMillan adaptou ao eixo traseiro duas bielas, ligadas por barras de ferro que funcionavam como um pistão, acionadas pelos pés, girando, assim, as rodas traseiras. O veículo, porém era ainda muito rudimentar e oferecia dificuldades de equilíbrio e muito desconforto para movimentar os pedais.
Em 1855 o francês Ernest Michaux e seu filho inventaram o Velocípede. Ele introduziu os primeiros pedais na roda dianteira, no entanto o veículo mostrou-se muito pesado.
Em 1865 nasce a Companhia Michaux, a primeira fábrica de bicicletas do mundo, que tinha 200 operários e produzia cerca de 140 bicicletas por ano, que eram vendidas por um preço exorbitante para a época.
Em 1870 surgiu a primeira bicicleta de metal. Os pedais ainda eram conectados diretamente à roda dianteira. As rodas de borracha sólida e os longos raios da roda dianteira possibilitavam um transporte mais macio. As rodas dianteiras tornaram-se cada vez maiores, pois os construtores descobriram que quanto maior fosse o diâmetro da roda dianteira maior era a distância percorrida com uma pedalada. Elas gozavam de grande popularidade entre os homens jovens e de posse (custavam em média seis meses de salário de um trabalhador comum), tendo chegado ao auge em 1880.
A roda com pneu foi utilizada pela primeira vez em uma bicicleta por um veterinário irlandês, cujo nome era Dunlop, que tentava oferecer ao seu filho uma pedalada mais confortável no seu triciclo.
A medida que os métodos de fabricação eram melhorados, o preço da bicicleta ficava mais acessível e todo mundo queria ter a sua. A mania de andar de bicicleta influenciou inclusive a roupas femininas, pondo abaixo as armações e os espartilhos (peças do vestuário feminino), instituindo um vestuário mais prático para as mulheres, aumentando a sua mobilidade. Em 1896 a feminista Susan B. Anthony disse que "a bicicleta fez mais pela emancipação das mulheres do que qualquer outra coisa no mundo".
O ciclismo atual possui três maneiras de utilização: transporte, lazer e esporte. Como meio de transporte, hoje, a bicicleta é utilizada em todo o mundo, principalmente por suas vantagens econômicas, além de não produzir nenhum tipo de poluição, ocupar menos espaço, não criar congestionamentos e oferecer melhorias para a saúde humana.
O ciclismo, como esporte de competição, possui atualmente diversas modalidades, cada uma com as suas características, sendo que várias delas são modalidades olímpicas. A UCI (União Ciclística Internacional) reconhece as seguintes modalidades competitivas: ciclismo de estrada, ciclismo de ultradistância, ciclismo de pista, ciclismo de montanha, cyclo cross, BMX, ciclismo de obstáculos (Bike Trial) e ciclismo de ginásios (indoor).
Porém, somente em 1790, quando o conde Méde de Sivrac, na França, construiu o primeiro veículo movido a duas rodas, é que se deu início à história da bicicleta, que então tinha o nome de Celerífero. Tratava-se de um veiculo muito primitivo, onde duas rodas eram ligadas por uma trave de madeira e movidas por impulsos alternados dos pés sobre o chão.
No dia 5 de abril de 1816, no Parque de Luxemburgo, o barão alemão Karl Friederich Von Drais apresentou o seu invento que consistia numa direção adaptada ao celerífero e foi batizado de Draisiana. Com ele o barão percorreu o trajeto entre Beaun e Dijon, na França, a uma velocidade média de 15 km/h, registrando, assim, o primeiro recorde ciclístico da história.
Em 1820, o escocês Kikpatrick McMillan adaptou ao eixo traseiro duas bielas, ligadas por barras de ferro que funcionavam como um pistão, acionadas pelos pés, girando, assim, as rodas traseiras. O veículo, porém era ainda muito rudimentar e oferecia dificuldades de equilíbrio e muito desconforto para movimentar os pedais.
Em 1855 o francês Ernest Michaux e seu filho inventaram o Velocípede. Ele introduziu os primeiros pedais na roda dianteira, no entanto o veículo mostrou-se muito pesado.
Em 1865 nasce a Companhia Michaux, a primeira fábrica de bicicletas do mundo, que tinha 200 operários e produzia cerca de 140 bicicletas por ano, que eram vendidas por um preço exorbitante para a época.
Em 1870 surgiu a primeira bicicleta de metal. Os pedais ainda eram conectados diretamente à roda dianteira. As rodas de borracha sólida e os longos raios da roda dianteira possibilitavam um transporte mais macio. As rodas dianteiras tornaram-se cada vez maiores, pois os construtores descobriram que quanto maior fosse o diâmetro da roda dianteira maior era a distância percorrida com uma pedalada. Elas gozavam de grande popularidade entre os homens jovens e de posse (custavam em média seis meses de salário de um trabalhador comum), tendo chegado ao auge em 1880.
A roda com pneu foi utilizada pela primeira vez em uma bicicleta por um veterinário irlandês, cujo nome era Dunlop, que tentava oferecer ao seu filho uma pedalada mais confortável no seu triciclo.
A medida que os métodos de fabricação eram melhorados, o preço da bicicleta ficava mais acessível e todo mundo queria ter a sua. A mania de andar de bicicleta influenciou inclusive a roupas femininas, pondo abaixo as armações e os espartilhos (peças do vestuário feminino), instituindo um vestuário mais prático para as mulheres, aumentando a sua mobilidade. Em 1896 a feminista Susan B. Anthony disse que "a bicicleta fez mais pela emancipação das mulheres do que qualquer outra coisa no mundo".
O ciclismo atual possui três maneiras de utilização: transporte, lazer e esporte. Como meio de transporte, hoje, a bicicleta é utilizada em todo o mundo, principalmente por suas vantagens econômicas, além de não produzir nenhum tipo de poluição, ocupar menos espaço, não criar congestionamentos e oferecer melhorias para a saúde humana.
O ciclismo, como esporte de competição, possui atualmente diversas modalidades, cada uma com as suas características, sendo que várias delas são modalidades olímpicas. A UCI (União Ciclística Internacional) reconhece as seguintes modalidades competitivas: ciclismo de estrada, ciclismo de ultradistância, ciclismo de pista, ciclismo de montanha, cyclo cross, BMX, ciclismo de obstáculos (Bike Trial) e ciclismo de ginásios (indoor).
FONTE
História da bike. Disponível em www.caloi.com/indexp.php. Data: 16/08/2007. 04:30.
Nenhum comentário:
Postar um comentário