Em todas as nossas atividades diárias estamos constantemente recrutando as estruturas musculares do nosso corpo. Seja dormindo ou praticando esportes eles estão lá, sempre disponíveis para executar o seu trabalho. Alguns, como o músculo cardíaco, por exemplo, nunca param de trabalhar para manter o nosso organismo vivo.
Existem três tipos de tecido muscular no corpo humano, cada um deles com funções específicas:
Músculo Estriado Cardíaco – Também chamado de miocárdio, constitui a parede do coração e possui movimentos involuntários. São os responsáveis pelo bombeamento do sangue para o organismo.
Músculo Liso – Entra na constituição dos órgãos profundos como estômago, bexiga, vasos sanguíneos e intestino, dando-lhes determinados movimentos (contrações). Como o músculo cardíaco, funciona independente da nossa vontade, ou seja, é involuntário. Normalmente são longos e lentos.
Músculo Estriado Esquelético – Os músculos esqueléticos são os responsáveis pelos movimentos do corpo fazendo, portanto, parte do aparelho locomotor que é constituído também pelos ossos e junturas (articulações). Os músculos esqueléticos asseguram o movimento e mantém unidas as peças ósseas, determinando a posição e postura do esqueleto e representam cerca de 40 a 45% do peso total do corpo.
Sendo os órgãos ativos do movimento eles possuem a capacidade de contrair e relaxar, transmitindo os movimentos aos ossos sobre os quais se inserem unidos por tendões, oferecendo uma imensa variedade de movimentos.
O ser humano possui aproximadamente 639 músculos e cada um deles possui o seu nervo motor que controla as contrações, dividindo-se em vários ramos para poder controlar cada célula (ou fibra) muscular, sempre coordenadas pelo cérebro.
A contração muscular produz um trabalho mecânico, normalmente representado pelo deslocamento de um segmento do corpo, quando as fibras musculares reduzem o seu comprimento em cerca de um terço ou metade em relação ao seu estado de repouso durante a contração, realizando um trabalho proporcional a potência e a amplitude de contração, sendo que a potência (força) muscular está diretamente relacionada ao número de fibras do ventre muscular (parte central do músculo, comumente chamada de “carne”).
Os responsáveis pelas contrações da fibra muscular são quatro proteínas: a miosina, a actina, a tropomiosina e a troponina.
A miosina forma os filamentos espessos da miofibrila (componentes da fibra muscular) e estão relacionados à velocidade de contração muscular.
A actina é a proteína que constitui os filamentos finos da fibra muscular, formando junto com a miosina uma treliça de sobreposição com cada filamento fino sendo circundado por três filamentos espessos e seis finos circundando cada um dos filamentos espessos.
A tropomiosina é uma proteína longa e fina que se liga à actina durante a contração muscular e entre si pelas extremidades, formando longos filamentos que sustentam a forma helicoidal da actina.
A troponina é um complexo de três proteínas que participam da contração muscular no músculo esquelético e cardíaco, mas não no músculo liso.
As fibras musculares são basicamente de dois tipos: 1 e 2.
As fibras do tipo 1 são de contração lenta e difícil fadiga, podendo trabalhar por longos períodos, como no caso das maratonas. São ricas em mitocôndrias e em mioglobina, um pigmento semelhante à hemoglobina e que tem a função de armazenar e transportar o oxigênio para o interior da fibra muscular.
As fibras tipo 2 são de contração rápida e de fácil fadiga. São pobres em mitocôndrias e mioglobina. São as utilizadas quando digitamos, por exemplo.
Quando utilizados em excesso ou mal utilizados, provocando esforço além dos limites ou movimentações bruscas, os músculos podem sofrer lesões sendo as mais comuns as cãibras, fadigas e distensões que ocorrem, normalmente, durante a prática esportiva. Portanto, um programa de fortalecimento muscular geral prescrito por profissional qualificado, bem como evitar os excessos são condutas aconselháveis para mantermos a boa saúde da musculatura. O desenvolvimento muscular proporciona equilíbrio do esqueleto, diminuição da gordura corporal, aumento da resistência muscular, proteção das articulações, melhoria da estética corporal e favorece conforto para os afazeres diários.
FONTES
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlos Américo. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2000.
SANTOS, Paulo J. M. Fisiologia do músculo Esquelético. Disponível em
Existem três tipos de tecido muscular no corpo humano, cada um deles com funções específicas:
Músculo Estriado Cardíaco – Também chamado de miocárdio, constitui a parede do coração e possui movimentos involuntários. São os responsáveis pelo bombeamento do sangue para o organismo.
Músculo Liso – Entra na constituição dos órgãos profundos como estômago, bexiga, vasos sanguíneos e intestino, dando-lhes determinados movimentos (contrações). Como o músculo cardíaco, funciona independente da nossa vontade, ou seja, é involuntário. Normalmente são longos e lentos.
Músculo Estriado Esquelético – Os músculos esqueléticos são os responsáveis pelos movimentos do corpo fazendo, portanto, parte do aparelho locomotor que é constituído também pelos ossos e junturas (articulações). Os músculos esqueléticos asseguram o movimento e mantém unidas as peças ósseas, determinando a posição e postura do esqueleto e representam cerca de 40 a 45% do peso total do corpo.
Sendo os órgãos ativos do movimento eles possuem a capacidade de contrair e relaxar, transmitindo os movimentos aos ossos sobre os quais se inserem unidos por tendões, oferecendo uma imensa variedade de movimentos.
O ser humano possui aproximadamente 639 músculos e cada um deles possui o seu nervo motor que controla as contrações, dividindo-se em vários ramos para poder controlar cada célula (ou fibra) muscular, sempre coordenadas pelo cérebro.
A contração muscular produz um trabalho mecânico, normalmente representado pelo deslocamento de um segmento do corpo, quando as fibras musculares reduzem o seu comprimento em cerca de um terço ou metade em relação ao seu estado de repouso durante a contração, realizando um trabalho proporcional a potência e a amplitude de contração, sendo que a potência (força) muscular está diretamente relacionada ao número de fibras do ventre muscular (parte central do músculo, comumente chamada de “carne”).
Os responsáveis pelas contrações da fibra muscular são quatro proteínas: a miosina, a actina, a tropomiosina e a troponina.
A miosina forma os filamentos espessos da miofibrila (componentes da fibra muscular) e estão relacionados à velocidade de contração muscular.
A actina é a proteína que constitui os filamentos finos da fibra muscular, formando junto com a miosina uma treliça de sobreposição com cada filamento fino sendo circundado por três filamentos espessos e seis finos circundando cada um dos filamentos espessos.
A tropomiosina é uma proteína longa e fina que se liga à actina durante a contração muscular e entre si pelas extremidades, formando longos filamentos que sustentam a forma helicoidal da actina.
A troponina é um complexo de três proteínas que participam da contração muscular no músculo esquelético e cardíaco, mas não no músculo liso.
As fibras musculares são basicamente de dois tipos: 1 e 2.
As fibras do tipo 1 são de contração lenta e difícil fadiga, podendo trabalhar por longos períodos, como no caso das maratonas. São ricas em mitocôndrias e em mioglobina, um pigmento semelhante à hemoglobina e que tem a função de armazenar e transportar o oxigênio para o interior da fibra muscular.
As fibras tipo 2 são de contração rápida e de fácil fadiga. São pobres em mitocôndrias e mioglobina. São as utilizadas quando digitamos, por exemplo.
Quando utilizados em excesso ou mal utilizados, provocando esforço além dos limites ou movimentações bruscas, os músculos podem sofrer lesões sendo as mais comuns as cãibras, fadigas e distensões que ocorrem, normalmente, durante a prática esportiva. Portanto, um programa de fortalecimento muscular geral prescrito por profissional qualificado, bem como evitar os excessos são condutas aconselháveis para mantermos a boa saúde da musculatura. O desenvolvimento muscular proporciona equilíbrio do esqueleto, diminuição da gordura corporal, aumento da resistência muscular, proteção das articulações, melhoria da estética corporal e favorece conforto para os afazeres diários.
FONTES
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlos Américo. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2000.
SANTOS, Paulo J. M. Fisiologia do músculo Esquelético. Disponível em
http://www.fade.up.pt/fisiologiageral/_arquivo/musculo_esqueletico.pdf
SIRVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2003.
SIRVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2003.
http://anatpat.unicamp.br/musnormal.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo
http://www.bemdesaude.com/content/beneficios_da_musculacao.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo
http://www.bemdesaude.com/content/beneficios_da_musculacao.html
IMAGENS (Na ordem em que aparecem)
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