"A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer."

(Graciliano Ramos)



quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Britânica perde 25 kg e compete pelo país em Mundial de Triatlo

Acompanhe aqui mais uma exemplo de determinação e autossuperação.
Só não entendi como ela consegue treinar 14 horas por dia e ainda trabalhar, mas tudo bem.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

IMPORTANTÍSSIMO

Extraído do blog do professor Vitor Longo (http://blogvitorlongo.blogspot.com/).


Dica de um amigo funcionário da saúde da cidade de Araruama
UTILIDADE PÚBLICA IMPORTANTE: SAMU x CELULAR
As ambulâncias e emergências médicas perceberam que muitas vezes nos acidentes da estrada os feridos têm um celular consigo. No entanto, na hora de intervir com estes doentes, não sabem qual a pessoa a contatar na longa lista de telefones existentes no celular do acidentado. Para tal, o SAMU lança a idéia de que todas as pessoas acrescentem na sua longa lista de contactos o NUMERO DA PESSOA a contatar em caso de emergência. Tal deverá ser feito da seguinte forma: "AA Emergência" (as letras AA são para que apareça sempre este contato em primeiro lugar na lista de contatos). É simples, não custa nada e pode ajudar muito ao SAMU ou quem nos acuda.Se lhe parecer correta a proposta que lhe fazemos, passe esta mensagem a todos os seus amigos, familiares e conhecidos. É tão-somente mais um dado que registramos no nosso celular e que pode ser a nossa salvação...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Conceitos da área esportiva - SAÚDE

Cláudio Quintanilha Siqueira
A partir de hoje e a cada quinze dias, aproximadamente, tentaremos desvendar alguns conceitos relativos a área esportiva e treinamento em geral que, se para alguns já fazem parte da rotina, para outros ainda é um mistério, levando a confusões e mal entendidos.

Agradecemos desde já aqueles que desejarem contribuir com críticas e sugestões.
Iniciaremos a série com o conceito de SAÚDE, afinal, buscamos a prática esportiva para melhorar a nossa qualidade de vida e saúde em geral.

A definição mais difundida e aceita é a da Organização Mundial da Saúde que define saúde como "um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença." Ou seja, se você malha, pedala, corre, nada ou seja lá que atividade física pratique mas, por exemplo, não se sente bem no seu meio social ou vive estressado a todo instante, por definição você não é uma pessoa saudável, mesmo que todos os seus exames laboratoriais estejam dentro dos limites estabelecidos e você não sinta qualquer sintoma de doenças.
A evolução tecnológica deixa a vida cada vez mais prática, aumentando, consequentemente, o sedentarismo. O carro, a televisão, o controle remoto e o computador são apenas alguns itens que contribuem para que as pessoas façam menos movimento. A associação da falta de atividade física a uma alimentação desregrada tem como resultado lógico as doenças cardiovasculares, maior causa de morte no mundo de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo o Conselho Feferal de Educação Fisica (CONFEF), dados da (OMS) dão conta de que 70% das doenças estão ligadas ao estilo de vida e que "a mudança de hábitos poderia trazer uma economia de 50% do que se gasta para combater as doenças crônicas relacionadas ao sedentarismo."

Então, pense mais na sua saúde e vamos pedalar!


FONTES E REFERÊNCIAS

CONFEF. Atividade física - sinônimo de bem-estar. Disponível em http://www.confef.org.br/extra/revistaef/show.asp?id=3551

http://pt.wikipedia.org/

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

TREINAMENTO PELA FREQUÊNCIA CARDÍACA

Cláudio Quintanilha Siqueira
“A prescrição de treinamento pela FC representa uma das formas mais simples e práticas de orientação do exercício físico.” (MARINS & GIANNICHI, 2003).
É através do treinamento aeróbico que tentamos melhorar a nossa resistência cardiopulmonar, seja pedalando, correndo, nadando etc. Além do mais “As gorduras só podem ser utilizadas no ciclo energético através do sistema aeróbico.” (DANTAS, 2003). Ou seja: se você quer emagrecer e adquirir boa resistência cardiorrespiratória você deve optar pelos exercícios aeróbicos. Mas, para que o exercício seja eficiente a frequência cardíaca deve ser levada em consideração.
Um dos fatores que influenciam no treinamento é a intensidade do exercício. De acordo com Dantas (2003) o princípio da adaptação [1] nos ensina que há um limiar mínimo para que um exercício produza o efeito desejado de treinamento, bem como um limite máximo que, se for ultrapassado, poderá causar danos ao organismo. Normalmente esta faixa de trabalho é determinada pelos seguintes valores:
Limite Inferior: 60 % FCmáx
Limite Superior: 90 % FCmáx

Esta faixa determina a Zona Alvo, na qual deve-se manter a frequência cardíaca por um tempo de 20 a 60 min, segundo recomenda Dantas (2003), para treinamento utilizando-se métodos contínuos [2].
Por muitos anos a prescrição de exercícios estava baseada num conceito simplista, onde se calculava a FC máxima do indivíduo e, posteriormente, o percentual da FC de trabalho desejada, como podemos observar no exemplo a seguir:
Suponhamos um indivíduo com idade de 40 anos.
FCmáx = 220 – idade
FC máx = 180 bpm (Batimentos por Minuto)
LI = 180 x 0,6 = 108 bpm
LS = 180 x 0,9 = 162 bpm

Este método não levava em consideração a Frequência Cardíaca de Reserva (FCR) que, segundo Marins & Giannichi (2003) é o resultado da diminuição da FCmáx da FC de repouso. Este procedimento pode ser estabelecido pela seguinte fórmula:
FCT = % (FCmáx – FCrep) + FCrep

Onde:
FCT = Frequência Cardíaca de Treino
% = Percentual de trabalho
FCmáx = Frequência Cardíaca Máxima
FCrep = Frequência Cardíaca de Repouso

Aproveitando o exemplo anterior iremos calcular novamente os limites inferior e superior de treinamento.
FCmáx = 180 bpm
FCrep = 60 bpm
FCT = 0,60 (180 – 60) + 60
FCT = 132 bpm (Limite Inferior)

FCT = 0,90 (180 – 60) + 60
FCT = 168 bpm (Limite Superior)

Podemos observar pela comparação entre os dois métodos que houve uma grande diferenciação que pode induzir a um erro quando utilizamos a primeira forma.

A frequência cardíaca máxima também pode ser obtida pela fórmula proposta por Hackell & Fox em 2001 e válida para ambos os sexos: FCmáx = 208 – (0,7 x idade), onde a idade deve ser colocada em anos e meses (na forma decimal) como no exemplo a seguir.
Suponhamos um indivíduo de 25 anos e 8 meses.
Fazendo uma regra de três simples obtemos: 12 meses – 1 ano
8 meses – x anos
x = 8/12 = 0,67

Então, a FCmáx desse indivíduo ficaria assim: FCmáx = 208 – (0,7 x 25,67)
FCmáx = 190 bpm

A obtenção da FCmáx é importante não só para sabermos a zona-alvo de treinamento, mas também porque representa, segundo Dantas (2003) o limite máximo de segurança, até o qual podemos trabalhar sem corrermos riscos cardíacos.
Marins & Giannichi (2003) chamam a atenção para a utilização correta da FC como parâmetro de controle do treinamento, alertando quanto a um conjunto de fatores que poderão interferir em seu comportamento, “aumentando ou diminuindo sua resposta ao exercício, o que modifica o cálculo da intensidade de treinamento”. Entre estes fatores os autores destacam: condições ambientais (calor, frio, altitude e mergulho), tipo de exercício (corrida x natação), medicamentos como os betabloqueadores, drogas (cacaína), tabagismo, nível de hidratação, hipertermia e a falta de sono, que poderão de forma isolada ou combinada alterar a FC.
Alertamos também que o presente trabalho tem como objetivo fornecer noções sobre a importância de se monitorar a frequência cardíaca durante os treinos e que um profissional de educação física deverá ser sempre consultado para sanar as suas dúvidas.

[1] Segundo o Princípio da Adaptação a aplicação de cargas crescentes vão, progressivamente, sendo assimiladas pelo organismo.
[2] Os Métodos Contínuos de treinamento “são aqueles que envolvem a aplicação de cargas contínuas caracterizadas pelo predomínio do volume sobre a intensidade.” (DANTAS, 2003).

REFERÊNCIAS
DANTAS, Estélio M. A prática da preparação física. 5ª ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003.
MARINS, João C. Bouzas; GIANNICHI, Ronaldo S. Avaliação e Prescrição de Atividade Física: guia prático. 3ª ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003.